Já é um dado adquirido que a TotalEnergies vai, nos próximos meses, retomar o seu projecto na província de Cabo Delgado depois do Governo norte – americano aprovar o financiamento de mais de 4,7 mil milhões de dólares. Para Ficht Ratings, a retoma do projecto da multinacional francesa pode facilitar a decisão da Exxon Mobil sobre o seu projecto na província de Cabo Delgado.
Ainda não há datas para a retoma do projecto da TotalEnergies na Bacia do Rovuma, mas a multinacional deu, recentemente, um importante passo para regressar a Cabo Delgado, uma vez que o banco norte – americano Exim bank aprovou um financiamento de 4,7 mil milhões de dólares para o projecto.
A TotalEnergies vai retomar o seu projecto, enquanto a ExxonMobil prepara-se para tomar a decisão final sobre o seu projecto na Bacia de Rovuma. Na avaliação da Ficht Ratings, o regresso da multinacional francesa à Cabo Delgado pode facilitar a decisão da ExxonMobil
“A retoma da construção do projeto de GNL da TotalEnergies pode facilitar uma decisão final de investimento no projeto de GNL de 30 mil milhões de dólares [27,6 mil milhões de euros] proposto pela ExxonMobil. Este projeto seria parcialmente ‘onshore’ e contribuiria para o crescimento económico durante sua fase de construção”, observa a Fitch Ratings.
A agência de notação aponta, por outro lado, que a capacidade de produção deste projeto da ExxonMobil pode ser tornar a maior em Moçambique, uma vez que terá uma capacidade total de 18 milhões de toneladas por ano (mpta), em comparação com 12,9 mtpa para o projecto da TotalEnergies.
Refira-se que o consórcio Rovuma LNG, para além da ExxonMobil, integra ainda os italianos da Eni e os chineses da China National Petroleum Corporation (CNPC), que detêm uma participação de 70% no Contrato de Concessão de Exploração e Produção da Área 4
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