A Confederação das Associações Económicas de Moçambique ( CTA) acusa o Banco de Moçambique de não estar a levar a sério as recorrentes reclamações sobre a falta de divisas no mercado nacional, facto que reduziu o volume de importações nos últimos meses.
Para o sector privado. a restrição cambial do Banco de Moçambique está a criar escassez de divisas no Mercado. Contudo, a instituição liderada por Rogério Zandamela garante que há reservas suficientes no Mercado nacional.
O posicionamento do Banco Central preocupa a Confederação das Associações Económicas de Moçambique. Aliás, o director executivo da CTA, Eduardo Sengo, não tem dúvidas que o Banco de Moçambique não está a levar a sério as constantes reclamações sobre a escassez de divisas.
“Estamos a três anos a falar de um problema, não pode ser um falso problema. Se for um falso problema o banco central tem a capacidade técnica e também, de acesso à informação para produzir uma análise ou estudo e apresentar a todos, ou seja, que os dólares estão aqui e não conseguem chegar até esse ponto por causa disso. Se não faz isso está a hipotecar crescimento econômico e empregos de muita gente. Se não faz passa a vida a repetir esse disco riscado de que há divisas no mercado só podemos dizer que não está a levar a sério como deveria fazer”, rematou Sengo durante o CIPCAST.
Por outro lado, o director executivo da agremiação que representa o sector privado responsabilizou o Banco Central pelas restrições no fornecimento dos combustíveis, tendo referido que este facto deve-se igualmente à falta de divisas.
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