Naquela que foi a sua primeira visita de trabalho à província de Inhambane, o Presidente da República, Daniel Chapo, renovou o apelo ao fim do discurso de violência em todo território nacional.
O Chefe de Estado entende que a violência não pode ser a primeira regra para resolver os problemas entre moçambicanos.
“Moçambique não pode ser palco para discursos de ódio e violência. Não podemos permitir que a violência seja uma regra para resolvermos os nossos problemas, seja em casa, com os vizinhos, no bairro, no trabalho ou onde quer que estejamos”, declarou Daniel Chapo para depois advertir que pensar diferente não deve ser motivo de divisão, mas sim uma oportunidade de crescimento.
“Pensar diferente faz bem. É isso que faz crescer o país, a província, o distrito e até a localidade. Mas o facto de pensarmos de forma diferente não pode nunca nos levar à violência (…) “Há uma lei que toda a gente conhece: a lei da semeadura e da colheita. Quem semeia milho não pode colher banana; quem semeia violência colherá violência; e quem semeia ódio colherá ódio. É urgente acabar com esses discursos de ódio e de violência.”
Ainda na província de Inhambane, o Presidente da República enfatizou que só com a paz, reconciliação e amor entre irmãos se pode conseguir o tão almejado desenvolvimento de Moçambique.
“A paz não é apenas uma palavra. É uma construção diária que exige compromisso, paciência e a vontade de cada um de nós. Juntos, podemos transformar Moçambique num país onde as diferenças não dividem, mas fortalecem (…) Nosso discurso tem que ser de paz, de reconciliação, de amor entre irmãos. Só assim conseguiremos desenvolver Moçambique”, afirmou, arrancando aplausos entusiásticos da multidão que se reuniu para o ouvir”.

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