Uma situação LAMentável: Companhia de bandeia opera só com duas aeronaves alugadas depois da CEMAIR rescindir contrato

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As Linhas Aéreas de Moçambique estão numa situação lamentável. Actualmente, a companhia de bandeira não tem aviões próprios, opera com três aviões alugados. Relativamente, aos constantes cancelamentos e reajustamentos de voos, facto que inquieta sobremaneira os passageiros que são obrigados a pernoitar nos aeroportos, a LAM, justificou, de acordo com o seu porta – voz, Alfredo Cossa, que a situação deriva do facto da CEMAIR, companhia que alugava aviões a companhia de bandeira, ter rescindindo unilateralmente o contrato. Sobre os aviões prometidos pelo Executivo no âmbito dos primeiros 100 dias de governação, Cossa preferiu que fosse o Governo a se pronunciar.

Nos últimos dias, as Linhas Aéreas de Moçambique reajustaram os voos  devido à redução da frota, provocada pela retirada das aeronaves CRJ 900, por sinal pertencentes a CEMAIR.

Numa altura que os moçambicanos estão de costa voltadas com a companhia de bandeira devido aos constantes cancelamentos de voos, a mesma viu-se obrigada a vir ao terreno para justificar o que esta por detrás desta situação.

Segundo Alfredo Cossa, porta – voz da LAM, a companhia reduziu a sua capacidade de escoamento de passageiros pelo facto da CEMAIR ter rescindido unilateralmente o contrato para o aluguer de aviões.

Estamos com constantes reprogramações de voos e as reprogramações constam de um processo de cancelamento e ate situações de overbooking por falta de capacidade de escoamento dos passageiros. isto deriva e pelo facto da parceira da aeronave ter rescindido o contrato de uma forma unilateral sem pré aviso. Nos tínhamos dentro da nossa frota aviões que não são da companhia, são aviões alugados. ate o mês passado tínhamos dois CRJ com capacidade de 90 passageiros. Estamos agora com embareer 145 da nossa subsidiaria MEX que tem capacidade de 50 passageiros e temos um avião que alugamos a pouco tempo com capacidade de 50 passageiros. Temos outro embraer com capacidade de 37 passageiros. Isto quer dizer que reduzimos drasticamente aquele que é o escoamento de passageiros”, declarou Alfredo Cossa

Quando questionado das razões da CEMAIR rescindir o contrato sem prévio aviso, Cossa evocou razões de confidencialidade para não entrar em detalhes.

“Ha um principio de confidencialidade quando nos assinamos o contrato com o parceiro. Ha limitancias em termos de abordagens que podemos dar em termos contratuais. O fornecedor das aeronaves não nos comunicou a tempo útil para este cancelamento, a única saída que tivemos eh cancelou os passos subsequentes para a sua responsabilização estão em curso”

O porta – voz revelou que numa situação normal a companhia de bandeira movimenta diariamente 900 passageiros, tendo, por outro lado, garantido que neste momento a LAM está no mercado a busca de parceiros para solucionar a crise.

“Estamos a procura de parceiros para solucionar crise que estamos a passar. Sobre prazos não gostaria de mentir, não depende só da LAM, mas depende de terceiros que soa os donos dos avioes. Estamos a negociar, mas acredito que a breve trecho teremos a situação resolvidos.

Para revitalizar a companhia de bandeira, o Govenro, no âmbito dos primeiros 100 dias de governação de Daniel Chapo, prometeu adquirir sete aeronaves. No entanto, o porta – voz da LAM, que disse a companhia nacional precisa de mais dois aviões para fazer face a actual crise, referiu que quem deve responder sobre as novas aeronaves é o Executivo

“É o Governo que se pronunciou sobre a compra da aeronaves. Esta pergunta deve direcinada ao Governo. As aeronaves são para a LMA, os parceiros estão no direito de falar deste investimento que esta a ser feito (…) Acho num cenário normal com aviões com capacidade maior no máximo dois Boeings 737 ou um emabreer 190, porque se tivermos um Boeing com capacidade de 133 luares e um Embraer de 83 lugares termos a situação resolvida. Neste moimento precisamos de dois aviões. Com os 07 aeronaves  damos respostas totalmente imediatas e solucionamos essa crise”

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