Ferrox recorre a propriedade da marca Tiger na china para salvar seus negócios

DESTAQUE SOCIEDADE
Share this

Depois vários processos na Justiça, onde a Ferrox foi constituída arguida num processo de Contrafacção da Marca TIGER pertencente exclusivamente a Chacha Center Lda, uma das empresas do grupo Uzeir, bem como a contrafacção da Marca Depoint , alterada para Delpoint pela arguida, a mesma (arguida) depois de ver sem sucesso tentativa de subverter as instituições de justiça recorreu da sentença na China para socorrer-se da fornecedora com vista a adquirir produtos originais para garantir legitimidade no seu exercício comercial dos produtos da Tiger. No entanto, sucede que a mesma empreitada não saiu como planejado, supostamente por esta marca ter sido registada ou autorizada a Grupo Uzeir para a sua comercialização. O Evidências tentou contactar a Ferrox para ouvir a sua versão dos factos, mas esta prometeu falar oportunamente sobre o assunto.

Jossias Sixpence –Beira

Trata-se do badalado caso da justiça e mediática onde a  Chacha Center Lda, uma das empresas do grupo UZEIR, moveu contra Immran Mahomed Anwer, prorietário da Ferrox Lda, acusado de falsificação de motores de marca TIGER e electrodomésticos Depoint, para fontes  da Chacha Center, enquanto o caso corre seus trâmites legais na barra da justiça, Immran Anwer  tem alegadamente estado a ignorar todas as formas de resoluções,   tais como sessões nos órgãos de administração da justiça e tentativas de acordo extra judicial, estando, de forma reiterada a comercializar e fazer o uso das marcas de que lhes são vedadas à luz das normas da propriedade industrial.

Depois de várias empreitadas no judiciário para a aprovação do uso da marca Tiger e Depoint, a Ferrox empresa acusada de contrafacção recorreu ao fornecedor, com vista a adquirir a legitimidade para venda de produtos em causa.

Segundo Amândio da Cruz Buanaissa, chefe do departamento jurídico da UZEER, a Ferrox foi constituída arguida num processo de Contrafacção da Marca TIGER pertencente exclusivamente a Chacha Center Lda, bem como Depoint (Alterada para Delpoint), que depois de várias audiências na procuradoria, a mesma recorreu a empresa fabricante na República da China para adquirir o certificado que lhe permite a venda e uso das marcas, mesmo sabendo que esta marca já está certificada ou autorizada a sua comercialização em Moçambique.

“Conforme foi vinculada no pretérito mês de Janeiro do corrente ano pela imprensa, a empresa Ferrox vendo que já não tinha cartas na manga para avançar neste processo, recorreu ao fabricante para poder adquirir o certificado da venda da marca”, referiu Buanaissa

Neste caso, para os gestores do grupo UZEIR, a Ferrox está a fazer o aproveitamento de forma criminal das marca e, ao mesmo tempo, a promover a concorrência desleal.

Por seu turno, depois de vezes sem sucesso, de subverter as instituições de justiça de formas corruptas, o proprietário da empresa Ferrox Lda tentou contactar a fornecedora com objectivo de adquirir produtos originais para garantir legitimidade no seu exercício comercial. Contudo, o seu seu requerimento não foi diferido.

“Primeiro, porque não houve finalização nas negociações segundo relatou fontes próximas da Ferrox, segundo, porque, esse facto não o legitimaria a exercer o direito (a revenda) sobre a Marca registada a favor da Chacha Center Lda (Tiger)”, acrescentou.

Segundo o jurista Nelson Manasse, nos termos legais, a Ferrox pode fazer o uso da marca desde que seja com o consentimento do litígio titular da marca subsidiando que o registo a Marca dentro do nosso ordenamento jurídico, sobrepõe-se a vontade do fornecedor.

“Esse facto não o legitimaria a exercer o direito (a revenda) sobre a Marca registada a favor da Chacha Center Lda (Tiger) pois, o registo a Marca dentro do nosso ordenamento jurídico, sobrepõe-se a vontade do Fornecedor, em outras palavras, a Ferrox pode vender os produtos da Tiger desde que seja com o consentimento do litígio titular da marca, caso contrario, aquela, só teria que comercializar fora do Pais”, esclareceu Nelson Manasse.

O Evidências tentou contactar a Ferrox para ouvir a sua versão dos factos, mas Immran Mahomed Anwer, prorietário da empresa, prometeu falar oportunamente sobre o assunto

Promo������o
Share this

Facebook Comments

Tagged