Syrah anuncia recuperação do acesso à mina de grafite em Balama

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No grosso dos meses do passado, os nativos de Balama bloquearam o acesso à mina de grafite operada pela TWIGG, subsidiária da Syrah Resources, em reivindicação de melhores condições de trabalho e, sobretudo, indenizações justas. No entanto, a mineradora australiana anunciou, na terça-feira, 06 de Maio, que recuperou o acesso à mina graças a intervenção da Polícia da República de Moçambique que conseguiu retirar os últimos “manifestantes ilegais”.

Os protestos contra a TWIGG iniciaram antes das manifestações pós- eleitorais, mas aquela mineradora apoiou-se na onda de manifestações convocadas pelo ex-candidato presidencial, Venâncio Mondlane, para invocar força maior.

“Com as condições a continuarem a deteriorar-se em Moçambique e novas ações de protesto da oposição ao Governo anunciadas recentemente, a Syrah não consegue realizar uma campanha de produção em Balama no trimestre de Dezembro de 2024, necessária para reabastecer o inventário de produtos acabados e para as vendas aos clientes. Consequentemente, o caso de força maior é declarado nos termos do acordo de mineração”, justificou a mineradora.

A Syrah observa que os protestos dos nativos condicionaram as suas actividades naquele ponto da Província de Cabo Delgado, mas revelou, na terça – feira, o acesso a mina foi recuperado graças a intervenção da Policia da República de Moçambique que conseguiu retirar os manifestantes que, ao seu ver, são ilegais.

“Após um acordo formal firmado entre agricultores, autoridades do Governo de Moçambique e a empresa, a maioria dos manifestantes interrompeu os protestos em Balama em abril de 2025. Um pequeno grupo de pessoas continuou a bloquear o acesso ao local sem motivo legítimo, nem reclamação contra a Syrah”, lê-se no comunicado.

A mineradora australiana avançou ainda que está a mobilizar equipas de apoio para o local da operação, para atividades de inspeção e manutenção, prometendo para breve uma actualização sobre o reinício das operações em Balama e os embarques de produto, após praticamente três trimestres sem atividade de exportação de grafite.

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