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O candidato ao cargo de Secretário – geral do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique, Alberto Ferreira, que, por sinal, venceu a primeira volta, justificou, nesta terça-feira, 03 de Junho, que submeteu a providência cautelar para travar a realização da segunda volta das eleições com o objectivo de clarificar algumas dúvidas jurídicas.
Alberto Ferreira foi o candidato mais votado nas eleições que visavam escolher o novo Secretário – Geral do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), mas, estranhamente, o Conselho Central daquela formação política decidiu que devia haver segundo volta pelo facto de nenhum dos quatro candidato ter conseguido 50% votos.
Insatisfeito com a decisao do Conselho Central, Ferreira decidiu submeter um providencia cautelar no Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para travar a realização da segunda volta do pleito eleitoral, uma vez que não consta nos estatutos do PODEMOS que eh considerado vencedor o candidato que conseguir 50% dos votos.
No entanto, o candidato ao cargo de Secretário – geral do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique referiu, nesta terça – feira (03), que submeteu a providência cautelar com o objectivo de clarificar algumas dúvidas jurídicas e não para criar instabilidade no agora maior partido da oposição em Moçambique.
“A providência cautelar normalmente tem o seu tempo. Ao submetê-la, estávamos só a tentar certificar se somos nós que temos razão ou se são os outros. Trata-se de uma entidade neutra, independente, juridicamente, que está dentro do quadro legal moçambicano, para dirimir e acabar com as dúvidas, pura e simplesmente”, explicou Alberto Ferreira.
Para além de referir que tal ele como o partido não queriam que o dossiê da providência cautelar viesse ao publico, Ferreira disse que mantêm boas relações com o Alberto Forquilha.
“Eu mesmo estou aqui sob orientação do presidente Forquilha e eu faço o que faço, estou sob orientação dele. Em nenhum momento posso contrariar o meu chefe directo. Quer dizer, o meu presidente não o posso contrariar”.
Refira-se que Alberto Ferreira fez estas declarações à margem do lançamento do Manifesto de Cidadão, na qualidade de vice-presidente da Comissão Técnica para o Diálogo Inclusivo

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