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Em Maio do corrente ano, Venâncio Mondlane revelou as pessoas que ficaram feridas no âmbito das manifestações pós- eleitorais terão assistência médica gratuita no Sistema Nacional Nacional de Saúde. O ex-candidato presidencial, que falava após mais um encontro com Chefe de Estado Daniel Chapo, avançou, por outro lado, que estavam em curso um processo para a viabilizar de uma Lei de Amnistia para todos os que se encontram detidos no âmbito das manifestações”.
Entretanto, volvido um mês, o Presidente da Republica fez questão de reduzir em cinzas as aspirações de Mondlane e, sobretudo, dos cidadãos durante as manifestações pós – eleitorais. De acordo com Chapo, a Lei da Amnistia não tem enquadramento legal na legislacao moçambicana.
O chefe de Estado moçambicano explicou que o pedido do ex-candidato presidencial para amnistiar os detidos nos protestos pós-eleitorais não tem enquadramento legal, sublinhado que é com base nessa lei que vai ser conduzido o diálogo nacional inclusivo.
“Não tem enquadramento porque a lei já foi aprovada pela Assembleia da República e o diálogo nacional inclusivo vai ser conduzido com base nesta lei. Por isso, todos nós temos que respeitar a lei”, referiu Daniel Chapo, reiterando depois que ninguém esta acima da lei.
“Ninguém está acima da lei e por isso temos uma Assembleia da República que em qualquer país do mundo, incluindo em Moçambique, as leis são aprovadas pela Assembleia da República (…) E sendo a lei já aprovada, achamos que é importante que todos os moçambicanos do Rovuma ao Maputo respeitem a Constituição e também respeitar a lei do compromisso político para o diálogo nacional inclusivo”.

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