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O Presidente da República, Daniel Chapo, defendeu, nesta quarta-feira, 25 de Junho, que o 50º aniversário da independência nacional é uma soberana oportunidade para os moçambicanos pensarem no país, ou seja, reflectir sobre o passado, avaliar o presente e projectar o futuro. Por outro lado, Chapo renovou a promessa da criação de bases para a independência econômica .
Segundo o Chefe de Estado, as cerimónias centrais do 50º aniversário da independência nacional, no Estádio da Machava, representam renovação de esperança dos jovens e crianças, visto que foi onde a independência foi proclamada por Samora Machel.
“Cinquenta anos depois, aqui estamos, não apenas para recordar o passado. Estamos aqui, sobretudo, para renovar a esperança dos jovens e das crianças, para reafirmar o nosso compromisso inabalável de prosseguir a marcha pela independência total e completa, com foco no lançamento dos alicerces para a nossa independência económica. Na verdade, celebrar os 50 anos da nossa Independência é, acima de tudo, honrar aqueles que tornaram possível a liberdade de que hoje desfrutamos”, disse Daniel Chapo para depois referi que “a nossa independência não seria possível sem o apoio e solidariedade de vários países em particular a República Unida da Tanzânia”
Eduardo Mondlane e Samora Machel foram imprescindíveis na caminhada que culminou com a proclamação da independência nacional no dia 25 de Junho de 1975, daí que Chapo destacou a importância daqueles que em vida eram membros proeminentes da FRELIMO.
“Neste contexto, evocaremos sempre o legado de Eduardo Mondlane sobre a importância da unidade nacional, que se torna, cada vez mais, um imperativo na defesa das conquistas da nossa independência nacional que hoje celebramos e na construção de um mundo de felicidade que todos os moçambicanos aspiram e todos nós merecemos, sem discriminação. Com o igual fervor patriótico, prestamos tributo eterno ao saudoso Presidente Samora Moisés Machel, cuja liderança estratégica na fase crucial da luta de libertação nacional foi determinante para a vitória do povo moçambicano na sua luta contra o colonialismo estrangeiro”.
Moçambique completou 50 anos enquanto país independente. Contudo, ainda não alcançou a almejada independência econômica e, por isso, o Presidente da República renovou a promessa de criar bases para o alcance deste desiderato.
“A nossa visão para os próximos anos está focada na criação das bases para a independência económica. Este é um compromisso que vamos honrar por mais desafiante que seja. Queremos que, nos próximos anos, cada moçambicano não passe fome por falta de alimentação adequada e em todo o momento que tiver necessidade. Queremos um Moçambique com sua população saudável, suficientemente capacitada, em especial a juventude e a mulher, participando de forma activa na criação de riqueza e prosperidade para as famílias e para o país”.
Chapo reconheceu ainda que há muitos obstáculos, com destaque para a corrupção, que ameaçam o desenvolvimento do País, tendo, por isso, defendido que Moçambique deve ser construído sobre valores da honestidade, integridade e combate à corrupção.
“Fizemos muito, mas ainda há muito mais por fazer. Persistem obstáculos que ameaçam os alicerces do nosso desenvolvimento. Um dos grandes obstáculos é a corrupção, um fenómeno que enfraquece as instituições públicas e privadas. Por isso, vamos intensificar o reforço dos mecanismos de combate à corrupção. O futuro de Moçambique deve ser construído sobre valores de honestidade, integridade, justiça, inclusão, boa governação, ética, moral e o combate a corrupção, que é uma exigência moral, patriótica e geracional”

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