Núcleo duro da FRELIMO é composto por fanáticos que dependem da sua permanência no poder para sobreviver economicamente – observa Feijó

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O pesquisador do Observatório do Meio Rural (OMR), João Feijó, apoiando-se que aconteceu durante as manifestações pós – eleitorais, referiu que, actualmente, o núcleo duro da FRELIMO é composto por fanáticos que dependem da sua permanência para sobreviver economicamente

Segundo João Feijó, actualmente, o Estado não é bom empregador, daí que os moçambicanos sentem um divorcio em relação ao partido no poder, uma vez que encontram oportunidades de emprego no sector privado pelo facto do Estado ter perdido o estado de bom empregador.

“Hoje, a população das grandes cidades, mais escolarizada, encontra outras saídas profissionais, como nas ONG, no setor privado — e o Estado já nem é um bom empregador, pois paga salários muito baixos. Há um grande descontentamento. Todos estes fatores fazem com que a população sinta um divórcio em relação ao partido FRELIMO, sobretudo porque as classes médias foram as mais afetadas pelo escândalo das “dívidas ocultas”. Sentiram uma grande perda do poder de compra e, por isso, estão claramente descontentes com o partido. Isto não significa, no entanto, que estejam dispostas a participar em cenários economicamente suicidas”, disse Feijó quando questionado pela DW se a classe média tinha receio de arriscar em nome da justiça e dos seus direitos.

Por outro lado, o pesquisador Observatório do Meio Rural referiu que, actualmente, o núcleo duro da FRELIMO é composto por fanáticos que dependem da sua permanência no poder para sobreviver economicamente

“Hoje em dia, a FRELIMO é um grupo muito isolado, com poucas bases e sem representatividade social. O núcleo duro do partido é composto por indivíduos bastante fanáticos, que dependem da permanência da FRELIMO no poder para sobreviver economicamente. Os restantes apoiam o partido contrariados, com medo de represálias

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