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A Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA) realizou, esta terça-feira, em Maputo, a sua primeira sessão extraordinária da comissão executiva, um encontro que deliberou sobre o futuro do partido, aprovou decisões estratégicas e definiu os órgãos interinos que vão conduzir a formação até ao seu primeiro congresso.
O evento culminou com a nomeação de Dinis Tivane como porta-voz interino do partido. Tivane terá a responsabilidade de liderar a comunicação política da nova força, numa fase considerada crucial para a sua afirmação no cenário nacional.
“Este evento teve como objectivo central deliberar sobre o futuro do partido e aprovar as decisões estratégicas que vão marcar o seu posicionamento político, organização interna e papel na transformação nacional”, destacou Tivane.
De acordo com as decisões aprovadas, Venâncio Mondlane presidirá interinamente o partido até ao congresso, enquanto Alberto Manhique assumirá a função de secretário-geral interino.
Outras nomeações incluem Elsa Ritchua e David Bandeira na chefia da mobilização, Nyeleti Brito na coordenação da comissão organizadora do primeiro Conselho Nacional, Graciete Vanessa como secretária financeira e Sheila Nhasesengo como chefe nacional do protocolo.
O encontro aprovou ainda a criação de organizações sociais ligadas ao partido, como a Aliança Mulher ANAMOLA (AMA), liderada por Flávia Nhavotso, a Associação Juvenil ANAMOLA (AJA), encabeçada por Saquina Jaze, e a Aliança de Ouro (ALO), sob liderança de Albertina Matavel.
O lançamento oficial da ANAMOLA está agendado para o dia 20 de Setembro, em Maputo, seguido do primeiro Conselho Nacional, marcado para os dias 21 e 22 do mesmo mês.
Entre as resoluções, destaca-se também a criação de um sistema electrónico de adesão de membros, cuja fase piloto será lançada em Setembro, bem como o compromisso de destinar parte das contribuições dos militantes para apoiar vítimas de violência pós-eleitoral, resultante da contestação dos resultados de 2023.
“O partido não vai fugir da sua responsabilidade social. As famílias continuam a sofrer com os danos da verdade eleitoral e é nosso dever garantir algum nível de reparação”, sublinhou Tivane.



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