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A Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (ANAMOLA) decidiu, por unanimidade da sua Comissão Executiva, boicotar as cerimónias de lançamento das auscultações no âmbito do Diálogo Nacional Inclusivo, agendada para o nas 11 províncias do País e na diáspora, em protesto contra o que chama de exclusão. Mesmo assim, o recém criado partido, apresentou uma série de propostas de reformas com destaque para o
O ANAMOLA justificou a sua decisão como um símbolo de protesto face ao mutismo absoluto em relação ao seu pedido de integração na Comissão Técnica (COTE) do diálogo. O partido reitera que a sua não inclusão desvaloriza uma parcela significativa da população e perpetua a desconfiança em relação às instituições democráticas moçambicanas.
“Ignorar o ANAMOLA, como parte activa no diálogo, com o mesmo papel dos demais que estão na condução do diálogo inclusivo não só é ignorar a voz de uma parte substancial da população, mas também é perpetuar a desconfiança em relação às instituições democráticas moçambicanas, que já enfrentam desafios consideráveis”, declarou o secretário-geral do partido, Messias Uarreno.
Apesar disso, Uarreno reiterou que o ANAMOLA não ficará inactivo e, por isso, o partido irá promover a sua própria auscultação pública particular para aprofundar as suas propostas de reformas.
“O partido irá promover uma auscultação pública particular para o aprofundamento da sua proposta de reformas e de visão de sonho e projecto de sociedade que o povo tanto anseia depois de 50 anos de exclusão sistemática e programada”, garantiu Uarreno.
Apesar do boicote, o partido fará chegar as suas propostas à COTE. Segundo Dinis Tivane, porta-voz do partido, as linhas gerais da visão do ANAMOLA abrangem a revisão da Constituição, a Lei Orgânica da CNE, a Lei do Recenseamento Eleitoral e as Leis eleitorais para eleição das Assembleias representativas a vários níveis e eleição do Presidente da República.

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