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Numa altura em que há relatos de mau atendimento nas diversas unidades do País, o ministro da Saúde, Ussene Isse promete ser implacável contra profissionais de saúde arrogantes no Sistema Nacional de Saúde. Para Isse, o povo não pode continuar a sofrer por culpa do comportamento de alguns profissionais que abraçam a arrogância quando são chamados a atender pacientes.
Foi à margem do lançamento da semana de saúde e bem-estar, que se enquadra nas celebrações dos 50 anos da independência nacional no sector da Saúde, que o titular do pelouro da Saúde no Governo de Daniel Chapo reconheceu que a prepotência e arrogância dos profissionais de saúde nas unidades sanitárias são algumas das doenças que enfermam o Sistema Nacional de Saúde.
“Quando alguém sai da sua casa e vai ao hospital, é que vai buscar esperança. Quando chega lá, há arrogância. Trata mal aos pacientes. Quando alguém chega, está doente, o profissional está ao telefone, está a ouvir música e começa a escrever a receita. Não está a falar com o doente. Se eu estiver a falar mentira, podem me dizer. Eu sei disso porque eu saí do hospital para aqui (cargo de ministro da Saúde). Dia e noite estava lá. Eu sei quais são as nossas fraquezas. Então, vamos corrigir. Está tudo nas nossas mãos para corrigirmos”, referiu Ussene Isse.
Para a recuperar a confiança dos moçambicanos no Sistema Nacional Saúde, Isse promete ser implacável contra os profissionais arrogantes.
“Serei implacável para esse tipo de prática. Não vou perdoar. O povo não pode sofrer por causa de uma pessoa. Não vou permitir isso. Vamos corrigir. Se não o fizer, vamos tomar medidas. Quero que sejam vigilantes. Cada um de vocês tem que ser vigilante. Tem que ajudar o seu colega. Não permitir que a arrogância tome conta dele. Nós não queremos esse tipo de prática no atendimento ao nosso povo”, advertiu o ministro da Saúde para depois exigir profissionais que respondam aos anseios do povo.
“O pobre só tem serviço público. Eu quero que o serviço público responda aquilo que o povo quer. E não é muito. O povo não quer luxo. O povo quer um bom hospital. Chegar ao hospital e ser bem atendido. Ir ao internamento e encontrar uma boa cama. Um lençol e uma manta para cobrir. Ter comida no hospital. Ir à farmácia receber os medicamentos. É só isso que o povo precisa. Mais nada.”.



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