UIR expõem-se ao ridículo e trava cortejo fúnebre de Azagaia

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Os moçambicanos deram, nesta terça – feira, 14 de Março, o último adeus ao musico Azagaia.  Milhares de pessoas marcaram presença nos Paços do Conselho Municipal da Cidade de Maputo para ver in loco as cerimonias fúnebres do rapper que caracterizou por suas músicas de intervenção social. Entretanto, quando o cortejo fúnebre seguia para última morada de Azagaia foi bloqueada pela Unidade de Intervenção Rápida, tendo, por isso, obrigada a alterar o trajecto inicial.

Texto: Redacção

Depois da cerimônia que teve lugar nos Paços do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, que para além dos fãs e admiradores participaram organizações da sociedade civil e partidos políticos, a urna seguiu para o Cemitério de Michafutene, vulgarmente conhecido por Novo Cemitério.

Entretanto, durante o percurso os fãs e seguidores que fizeram a questão de acompanhar Azagaia até a última morada foram surpreendidos por um bloqueio da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), na Avenida Julius Nyerere, por sinal onde se localiza a Presidência da República.

Sem dar muitas explicações, os agentes da UIR referiram que tinham ordens para não deixar o cortejo fúnebre passar por aquela via o que, de certa forma, deixou a multidão que estava no cortejo fúnebres de ânimos exaltados. Para dispersar a multidão as autoridades da lei e ordem usaram gás lacrimogêneo.

Pera a intolerância dos agentes da Unidade de Intervenção Rápida, a rota do cortejo fúnebre foi alterada.

Reagindo ao sucedido, a activista social Fatima Mimbire, através das redes sociais, apelidou de vergonhosa a postura adotada pela UIR para intimidar os fãs e admiradores de Azagaia.

“É uma vergonha o que a UIR está a fazer! Azagaia é mesmo GRANDE! Armar uma cidade para impedir que o seu cortejo fúnebre circule a vontade? ”, questionou Mimbire.

 

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