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Sasol destaca ambiente mais favorável para a iniciativa privada em Moçambique

Enquanto o Presidente da República, Filipe Nyusi, lamentou o facto de financiamento para projectos de geração de energia através das centrais térmicas a gás natural no continente africano, o vice – presidente da Sasol e gerente geral da Sasol em Moçambique, Ovidio Rodolfo, destacou o ambiente favorável para o investimento privado em Moçambique o que, de certa forma, coloca Moçambique como destino referência para investimentos.

Nos últimos anos, o gás natural transformou-se numa fonte alternativa para contornar a dependência do sector hidroelétrico no mundo. Todavia, segundo adiantou o Chefe de Estado, os países do continente africano enfrentam dificuldades para aceder ao financiamento para projectos de energia limpa.

“Nos últimos 10 anos até 2021 cerca de dois terço da nova geração da energia vieram de centrais térmicas a gás o  que oferecia mais flexibilidade e estabilidade face das incertezas decorrentes das alterações climáticas sendo benefício para o continente africano, todavia esta tendência enfrenta o dilema do financiamento não por falta de viabilidade, mas porque alguns países e instituições financeiras não se predispõe a financiar projectos que usam combustíveis fósseis mesmo que o gás seja o menos poluente dentre os combustíveis fosseis”, referiu Nyusi durante a abertura da XV Conferência e Exposição sobre Mineração e Energia (MMEC).

Para o Presidente da República o uso de gás natural para a geração de energia salvaguarda a natureza e se apresenta como solução de longo prazo pela possiblidade que oferece para a sua conversão em hidrogênio.

Na sua intervenção, o vice – presidente da Sasol e gerente geral da Sasol em Moçambique, Ovidio Rodolfo, para além de referir que o MMEC “é uma excelente oportunidade para aprofundar o pensamento, a as inovações e discutir as estratégias da política dos sectores de mineração e energia Moçambique”, destacou o ambiente favorável para o investimento privado em Moçambique, tendo referido que o facto coloca Moçambique como destino referência para investimentos.

Prosseguindo, o representante da empresa destacável na lista dos maiores contribuintes para o Produto Interno Bruto de Moçambique falou dos Acordos de Desenvolvimento Local assinados com o Governo, orçados em 20 milhões de dólares, que estão focados em 37 comunidades dos distritos de Governo e Inhassorro, província de Inhambane.

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