Época chuvosa 2023-2024 afectou mais de 14 mil pessoas na Cidade de Maputo  

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  • Município de Maputo reconhece vulnerabilidade às mudanças climáticas

As chuvas caíram no último trimestre do ano passado e nos meados do corrente deixaram um rasto de destruição sem precedentes na capital moçambicana, Maputo. O edil de Maputo, Rasaque Manhique, reconheceu, nesta sexta-feira, 21 de Junho, a vulnerabilidade da cidade por si dirigida às mudanças climáticas, tendo, por outro lado, revelado que a época chuvosa 2023-2024 afectou mais de 14 mil pessoas.

Em todo território nacional, a Época Chuvosa e Ciclónica 2023-2024 foi marcada por eventos climáticos extremos que provocaram inundações e destruições de infraestruturas.

Na capital moçambicana, a época trouxe à tona os velhos problemas de saneamento do meio e, por isso, a edilidade reconheceu a vulnerabilidade às mudanças climáticas.

“Estes eventos demonstraram, de forma inequívoca, a nossa vulnerabilidade às mudanças climáticas e a necessidade urgente de reforçar e intensificar as nossas acções para melhorar a preparação e resposta a futuros eventos, investindo na modernização e expansão da rede de drenagens, edificação de infraestruturas resilientes, sistemas de monitoria e avisos prévios, campanhas educativas”, declarou o edil da Cidade de Maputo, Rasaque Manhique, a margem do Seminário de Avalição Nacional da Época Chuvosa e Ciclónica 2023-2024.

Para contornar o actual cenário que inquieta sobremaneira os munícipes para capital do país, Rasaque Manhique defende soluções concretas para mitigar os impactos das mudanças climáticas em Moçambique e em particular na Cidade de Maputo.

“Não podemos e nem queremos passar a vida a visitar águas pluviais estagnadas nos diversos distritos municipais da nossa Cidade, temos de buscar, em conjunto e juntos, soluções concretas, cientificamente válidas e definitivas para mitigar o impacto das mudanças climáticas no nosso país”.

Por outro lado, o edil da Cidade de Maputo, para além de agradecer à solidariedade prestada pelas instituições públicas, parceiros de cooperação, agentes económicos, sociedade civil e pessoas singulares que disponibilizaram donativos para assistência às pessoas afectadas pelas inundações, revelou que as chuvas afectaram mais de 14 mil pessoas.

“Na nossa cidade capital, as enxurradas afectaram directamente 14.420 famílias, o que corresponde a 65.513 pessoas, com registo de 08 óbitos, 04 feridos graves e 2.323 famílias desabrigadas, que tiveram que ser acolhidas em centros de acomodação provisórios”, declarou.

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