Numa altura em que o Ministério da Saúde (MISAU) jura de pês juntos que há disponibilidade de medicamentos para abastecer o Serviço Nacional de Saúde nos próximos 18 meses, o Observatório Cidadão para a Saúde (OCS) alertou a falta de medicamentos essenciais será agravada nos hospitais públicos, tendo, por outro lado, exigido esclarecimentos ao MISAU.
De acordo com o coordenador do Observatório Cidadão para a Saúde, Antônio Mathe, actualmente, o Sistema Nacional de Saúde não dispõe de medicamentos para tratar doenças mais comuns como a malária.
A directora – geral da Central de Medicamentos e Artigos Médicos, Laira Ribeiro, garantiu que há medicamentos para os próximos 18 meses. No entanto, Antônio Mathe questiona a razão da falta dos mesmos nos hospitais públicos.
“Se existem estes medicamentos, por que não estão disponíveis nas unidades sanitárias?”, questionou Mathe para depois alertar que a falta de medicamentos vai se agravar nos hospitais públicos apesar da garantia da directora – geral da Central de Medicamentos e Artigos Médicos.
O coordenador o Observatório Cidadão para a Saúde referiu que que a falta de medicamentos nos hospitais faz parte dos pontos principais apresentados no caderno reivindicativo da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), tendo ainda esta situação deriva dos constantes desvios dos fármacos para o mercado negro.
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