Reagindo ao recrudescimento dos raptos, a Renamo responsabiliza o Comandante – geral da República de Moçambique, Bernardino Rafael, pelo fenômeno que já precipitou a saída de mais de 150 empresários do país.
Volvidos alguns dias após o Presidente da República pedir aos agentes a lei e ordem os rostos dos mandantes dos raptos, o crime organizado voltou a exibir a sua musculatura, tendo protagonizado dois raptos no intervalo de três dias.
No entender do maior partido da oposição em Moçambique, para além da constante troca dos ministros do Interior o que, de certa forma, mostrou ser ineficaz para estacar os raptos, o Comandante – geral da PRM deve ser responsabilizado.
“O que a polícia fez ou deixou de fazer a responsabilidade primária deveria e deve recair sobre o comandante-geral da PRM. É notório que o comandante deve ser responsabilizado pela pobreza que os moçambicanos atravessam e pelo abandono dos empresários no país”, declarou o porta – voz da Renamo Maciel Macome.
Prosseguindo, Macome observou que a actuação dos agentes da lei e ordem não visa combater a criminalidade no país, mas sim complicar a vida do cidadão. “Se nós saímos à rua, vamos encontrar vários agentes, espalhados pelas artérias da cidade, que estão a complicar a vida do cidadão que vai a busca do seu sustento. Todavia, esta mesma polícia é incapaz de resolver os problemas existentes na sociedade”.
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