Venâncio Mondlane saiu de Moçambique pela porta pequena devido a ameaças de morte, mas voltou pela porta grande e com honras dignas de um herói de povo.
Com o Aeroporto Internacional de Maputo com um forte aparato de segurança jamais visto, o avoai que transportava o candidato presidencial suportado pelo PODEMOS aterrou depois das 8:00 horas.
Naquela que foi a sua primeira aparição depois de dois meses no estrangeiro, Venâncio Mondlane fez questão de justificar o seu regresso a terra que o viu nascer, tendo enumerado três objectivos principais.
Segundo Mondlane, o primeiro é desmentir as alegações de que estaria a evitar o diálogo por permanecer fora do país. “Agora, se quiserem negociar comigo, já podem chamar-me à mesa”, afirmou.
Se por um lado, segundo objectivo passa por denunciar a eliminação silenciosa dos seus apoiantes intramuros e visitar as valas comuns onde os mesmos foram sepultados. Por outro o terceiro deriva do desejo de estar presente em todos momentos ao lado dos moçambicanos e, sobretudo, reforçar o seu compromisso com a luta política.
“Eu vou lutar até às últimas consequências. Não entrei nesta luta para obter benefícios materiais ou financeiros, mas pelo povo moçambicano”, declarou.
Relativamente ao acordo rubricado com o PODEMOS, Venâncio Mondlane, apesar da troca de acusações com Albino Forquilha, jurou de pés juntos que não tem nenhum conflito interno, garantido que continua firme no partido.
Ainda no Aeroporto Internacional de Maputo, Mondlane, ao invés da Constituição da Republica, usou a biblia sagrada para proclamar-se Presidente da República eleito genuinamente pelos moçambicanos.
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