Paulo Chachine quer romper com acções que afastam a PRM da população

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O recém – empossado ministro do Interior, Paulo Chachine, defendeu, nesta quarta-feira, 22 de Janeiro, a necessidade de se romper algumas acções e comportamentos que afastam a Polícia da República de Moçambique (PRM) da população.

A onda de manifestações em protesto contra os resultados das Eleições Gerais, Legislativas e das Assembleias Provinciais veio, mais vez, despoletar o acesso de zelo na actuação dos agentes da lei e ordem.

Segundo dados da Plataforma DECIDE, as balas disparadas pelos elementos da Policia da República de Moçambique mataram mais de 300 pessoas, sendo que há igualmente várias pessoas que foram feridas.

Estes acontecimentos foram registados quando a pasta do Interior estava nas mãos de Pascoal Ronda.

Nesta quarta-feira, 22 de Janeiro, Paulo Chachine, o homem que mereceu a confiança do Chefe de Estado, Daniel Chapo, para dirigir os destinos do Ministério do Interior, foi apresentado no Comando Geral da Polícia da República de Moçambique.

No seu primeiro discurso, Paulo Chachine defendeu a necessidade de romper algumas acções e comportamentos que quebraram a confiança da população em relação a corporação

“Nós precisamos deles, não existimos sem eles, não há segurança interna sem a população, sem o povo, sem o cidadão, porque isso gira à volta do cidadão e do povo”, disse Chachine para posteriormente referir que os agentes da lei e ordem tem a responsabilidade de recuperar a confiança dos moçambicanos.

O recém-empossado ministro do Interior comprometeu-se, por outro lado, a combater  a corrupção, o nepotismo e a burocracia desnecessária, tendo advertido que a Policia da República de Moçambique deve humanizar as suas acções.

“O funcionário e agente de Estado deve ser exemplo de serviço eficiente, cortês e humanizado. Aproximando sempre as nossas ações às necessidades da população”, declarou.

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