A Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME), reunida em Assembleia geral, decidiu, por unanimidade endossar seu apoio à candidatura a Lineu Candieiro, Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), actualmente dirigido por empresário Agostinho Vuma.
O facto foi avançado pelo presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros, Bento Machaila, em Maputo, durante uma conferência de imprensa cujo objectivo era entregar a acta formal do seu endosso a Lineu candeeiro.
“Nós, como Federação Moçambicana de Empreiteiros, há duas semanas, reunimos em assembleia geral, da qual decidimos endossar a candidatura do doutor Lineu Candieiro. Endossamos a sua candidatura com a unanimidade dos participantes na assembleia. Entretanto, hoje decidimos, de forma presencial, fazermos a entrega formal da ata, que endossa a sua candidatura, e também aproveitar a ocasião para ouvi-lo, tanto nós também darmos as nossas contribuições para o seu manifesto eleitoral”, informou Machaila.
A Federação Moçambicana de Empreiteiros, espera que Candeeiro, que caso seja eleito presidente da agremiação que representa o sector privado, resolva os problemas que assolam a agremiação empresarial bem como buscar de soluções inovadoras e estratégicas em colaboração com o governo e sector governo.
“Estamos aqui nesta reunião com a Federação Moçambicana de Empreiteiros. Como sabem, a Federação Moçambicana de Empreiteiros é constituída por 11 associações provinciais de empreiteiros”.
Por sua vez, o presidente da ANJE, Lineu Candieiro, começou por agradecer pelo apoio prestado pela FME: “Muito obrigado. Gostaria de começar por, mais uma vez, agradecer à Federação Moçambicana de Empreiteiros por este endosso, a nossa candidatura à presidência da CTA”.
Lineu disse igualmente que a ANJE reuniu-se recentemente para discutir os problemas que assolam cada sector, sendo que no encontro foi possível identificar problemas ou dificuldades, que tem a ver com o acesso limitado ao financiamento por parte das empresas locais; a concorrência desigual com empresas estrangeira, capacidade técnica e qualificação de mão-de-obra (deficit dos engenheiros civis, técnicos especializados, gestores de projectos com larga experiência); burocracia e a instabilidade contratual; formação limitada; infra-estruturas deficientes; problemas de divisas entre outros.

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