ARCOMOC pede intervenção do Governo para evitar colapso do sector dos combustíveis

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A Associação Moçambicana dos Revendedores de Combustíveis (ARCOMOC) reconhece que o sector dos combustíveis está à beira do colapso, por isso, pediu ao Executivo soluções a curto prazo para fazer face à actual crise.

De acordo com o presidente da Associação Moçambicana dos Revendedores de Combustíveis, por falta de combustíveis, facto que deriva da escassez de divisas no mercado nacional, algumas empresas que se dedicam ao fornecimento de derivados de petróleo estão a suspender contratos com os trabalhadores porque já não conseguem pagar salários.

 “Não estão a operar devido à falta de combustível (…) Devido a este problema, há retalhistas que já não conseguem cumprir as suas obrigações e não puderam pagar os salários de Março. Outros estão a suspender contratos porque não conseguem prever quando é que esta situação vai acabar. É uma situação verdadeiramente deplorável”, disse Nelson Mavimebe, citado pela AIM.

Para Mavimbe, que se apoiou no actual cenário no sector dos combustíveis, o Executivo deve tomar medidas urgentes para evitar que o sector entre em colapso.

 “É extremamente importante que o Governo seja mais pró-activo e esteja mais consciente dos problemas do sector”, declarou.

Recentemente, o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Estevão Pale, explicou que há combustível nos portos nacionais, referindo que as escassez em algumas gasolineiras deve;se ao facto das galoneiras estarem a enfrentar dificuldades para obter garantias bancárias, facto que foi confirmado presidente da Associação Moçambicana dos Revendedores de Combustíveis.

Importa referir que, recentemente, o Banco Central revelou que aumentou a percentagem de receitas em moeda estrangeira que os exportadores devem converter em moeda nacional, passando de 30% para 50%.

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