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No dia 14 de Maio, os membros filiados à Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e com quotas em dia serão chamados às urnas para escolher o líder da agremiação que representa o sector privado em Moçambique. Na lista dos candidatos consta o nome de Assunção Abdulla, esposa de Salimo Abdula, antigo presidente da CTA. Nos corredores da corrida eleitoral, Assunção Abdulla é tida com a testa de ferro de Salimo, daí que pairam dúvidas se a candidatura da mesma é sinônimo de regresso ou uma nova era na CTA.
Maria Assunção Abdulla, em representação da Associação Comercial de Moçambique, tornou-se, nesta quinta-feira, 24 de Abril, na primeira mulher a entrar na corrida para à presidência da Confederação das Associações Económicas de Moçambique.
Apesar de ser uma empresária que dispensa apresentações tanto a nível nacional como internacional, a sua candidatura é ligada ao esposo, Salimo Abdula, fundador e Presidente do Conselho de Administração do (império) Grupo Intelec Holdings, que por sinal, liderou a CTA entre 2005 e 2011.
Aliás, nos corredores da corrida eleitoral há informações de que Assunção Abdula será testa de ferro de Salimo, ou seja, em caso de ser eleita vai ser presidente no papel, mas será o esposo quem vai liderar a agremiação que chancela o sector privado em Moçambique.
No entanto, quando questionado sobre até que ponto a candidatura de Assunção Abdula podia ser dissociada de Salimo Abdula, Haje Pedreiro, na qualidade de mandatário, referiu que a empresária já deu provas de que pode andar com os seus próprios pé.
“Apesar de serem parceiros, cada um deles seguiu o rumo empresarial e seu registo empresarial em sectoes diferentes. E também em termos de associativismo cada um deles tomou cargos importantes em associações nacionais e internacionais. A Maria foi a primeira presidente das empresas ao nível da CPLP, ela está a trazer o seu registo para história local, não está a seguir o percurso do marido e está a fazer a sua historia”, declarou Pedreiro para depois referir que a candidatura de Abdula pretende trazer mudanças na CTA.
Refira-se que para as eleições que terão lugar no dia 14 de Maio do ano em curso 193 associações terão direito a voto em virtude de ter as quotas em dia, sendo que em 2020 votaram mais de 115 associados.



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