PR desencoraja violência pós – eleitoral e reconhece que eleições nunca foram sinônimo de festa no País

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O Presidente da República, Daniel Chapo, desencorajou, durante a sua visita de trabalho à província de Tete, a violência pós-eleitoral no País, tendo na ocasião apelado e à necessidade da coesão entre moçambicanos com vista garantir o desenvolvimento do país. Chapo reconheceu, por outro lado, que desde 1992 as eleições nunca foram sinônimo de festa em Moçambique.

Para o Chefe de Estado, a “violência e o ódio não constroem, só destroem”, por isso, parabenizou a população de Mutarara por não ter aderido à onda de manifestações o que, de certa forma, demonstra a que a população daquele distrito da província de Tete é de paz.

Olhando para o histórico de seleções em Moçambique, Daniel Chapo reconheceu que nenhum pleito eleitoral foi sinônimo da festa da democracia, referindo que quem perdeu devia parabenizar o vencedor.

 “Mas, infelizmente, não é o que acontece conosco em Moçambique. Desde 1994, ano que tivemos as primeiras eleições até ano passado, passam 30 anos, de 5 em 5 anos temos eleições, mas nunca houve uma única eleição que terminou e houve festa, aquele que perdeu reconhecer, ligar para o vencedor e dizer parabéns”, declarou Chapo para depois, mais um vez, criticar os que cantaram vitória antes do apito final.

 “O que vimos no ano passado não é normal, estava claro que alguma coisa estava ser armada para destruir o nosso país, a economia, tal como aconteceu na guerra de desestabilização, dos 16 anos (…) Como podem ver declara-se vencedor antes da contagem dos votos, convoca manifestações violentas antes da divulgação dos resultados, isto é uma demonstração clara que as manifestações violentas e criminosas foram planificadas muito antes das eleições para desestabilizar o país, dividir os moçambicanos e por o povo a se odiar”.

Para além de apelar aos líderes comunitários, religiosos, jovens, mulheres, a sociedade civil, os partidos políticos com assentos na Assembleia da República, assembleias provinciais, municipais e outros estratos sociais a participarem no diálogo inclusivo nacional, Chapo fez questão de desconstruir a narrativa de que volvidos 50 anos o País país ainda não registou avanços significativos.

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