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Por ocasião do Dia Internacional do Trabalhador, celebrado a 1 de Maio, o presidente do partido Nova Democracia, Salomão Muchanga, emitiu um comunicado contundente sobre a situação laboral em Moçambique, destacando as duras realidades enfrentadas pelos trabalhadores moçambicanos.
No seu comunicado, Muchanga recorda o 1.º de Maio como um “marco memorial com duas faces”: o sofrimento histórico dos operários vítimas da exploração capitalista e, simultaneamente, as conquistas alcançadas através da luta e unidade dos trabalhadores.
Apesar dos avanços a nível mundial, o líder da Nova Democracia lamenta que Moçambique continue “secularmente atrasado”, enfrentando ainda sérios desafios como a precariedade laboral, as desigualdades salariais e condições de trabalho desumanas.
Segundo Muchanga, os trabalhadores moçambicanos sobretudo professores, médicos, operários, militares, polícias e funcionários públicos, continuam a ser desvalorizados, recebendo salários baixos, sem subsídios adequados nem progressão profissional.
“O sistema explorador ainda é predominante no país”, denunciou, sublinhando que muitos trabalhadores ficam incapacitados por acidentes laborais e que as indemnizações recebidas são insuficientes para fazer face às perdas sofridas.
Apesar deste cenário preocupante, Salomão Muchanga exaltou a bravura e dedicação dos trabalhadores moçambicanos, que descreveu como “íntegros, batalhadores e apaixonados por servir Moçambique”.
O presidente da Nova Democracia encerrou a sua mensagem com um apelo à união e esperança, reforçando o lema do partido, “Tempo de Vencer”, com vista à construção de “uma nação solidária, justa e de progresso”.
“Desejamos a todos os trabalhadores, tal como ontem, um 1.º de Maio de coragem e determinação”, concluiu o presidente da Nova Democracia, Salomão Muchanga.

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