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Hoje, quarta-feira, 14 de Maio de 2025, realizam-se as eleições da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) no Hotel VIP, em Maputo. O pleito, marcado por elevados níveis de tensão, coloca em disputa a sucessão da liderança empresarial do país, Agostinho Vuma. Álvaro Massingue, presidente da Câmara do Comércio de Moçambique (CMM) que foi excluído da corrida eleitoral pela direcção da agremiação empresarial, encontra-se também presente no local.
Álvaro Massingue, presidente da Câmara do Comércio de Moçambique (CCM), viu a sua candidatura ser excluída pela direcção da CTA por supostas irregularidades, depois de três deliberações em que o inibiram de participar do processo eleitoral. Apesar disso, Massingue mantém-se presente na assembleia geral, na tentativa de reverter a decisão por via do expediente que submeteu ao corpo directivo, disposto a levar a questão “até às últimas consequências”.
Segundo fontes internas, antes do início da votação, o conselho directivo deve apreciar o recurso apresentado por Massingue para sua reintegração. Enquanto isso, a força de segurança reforçou o aparato no Hotel VIP e a sessão ocorre a portas fechadas, em um clima de stress e forte pressão, segundo fontes presentes na Assembleia geral da CTA que se dizem “agastados”.
Concorrendo formalmente, na Lista A, está o empresário Lineu Candieiro, fundador do Grupo LIN, encabeçado pela Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE). Na Lista B, aparece Maria da Assunção Abdula, apoiada pela Associação Comercial de Moçambique (ACM). Até o momento, não há previsão de extensão da assembleia ou de adiamento do escrutínio.

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