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Os recentes ataques terroristas na província do Niassa, norte de Moçambique, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR), fizeram quase 2100 deslocados internos.
O mais recente relatório da ACNUR aponta que até meados de Maio em curso pelo menos 2085 pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas nos distritos de Macalange e Mbamba devido aos ataques na Reserva Especial do Niassa.
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas, durante os ataques o grosso das pessoas fugiu a pé para as aldeias circunvizinhas.
“No dia 09 de Maio, os líderes comunitários estimaram que o número de famílias presentes na cidade de Mecula é de 516. Cerca de 400 famílias estão actualmente alojadas na Escola Primária 16 de Junho, partilhando seis salas de aula, enquanto as restantes 116 famílias estão a ser acolhidas por anfitriões das comunidades”, refere o comunicado da ACNUR.
Refira-se que dados do Centro de Estudos Estratégicos de África indicam que, no ano passado, pelo menos 349 pessoas morreram em ataques de grupos extremistas islâmicos em Cabo Delgado, um aumento de 36% face ao ano anterior.

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