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O Ministro do Interior, Paulo Chachine, afirmou hoje, 23 de Maio, que o combate ao terrorismo é um processo longo e complexo, cuja erradicação total não pode ser facilmente declarada. As declarações foram feitas durante a cerimónia de passagem à reserva de 1027 agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), incluindo Oficiais Comissários, Superintendentes e Inspectores.
O Ministro do Interior, Paulo Chachine, destacou que a passagem à reserva não representa o fim, mas sim o reconhecimento da dedicação ao serviço público. A cerimónia também serviu de palco para abordar os desafios enfrentados pela Polícia da República de Moçambique (PRM), com o destaque para o terrorismo que a assola a província de Cabo Delgado, desde 2017.
“Terrorismo não é uma coisa que se combate em um dia. É Um processo longo. Há países em que há terrorismo e há uma acalmia mas as coisas podem vir a acontecer porque é um fenómeno complexo. Portanto é difícil saber se chegou-se ao fim do terrorismo ou não porque nunca se declara o seu fim”, disse Chachine.
Em relação aos últimos ataques que registaram na mesma região e Niassa, Chachine diz que que decorrem operações concretas para o efeito e apela calma e serenidade.
“Quando há situações de desordem, intranquilidade, o que temos que fazer é repor a ordem, a tranquilidade e é o que está acontecer neste exacto momento. Portanto o esforço que está a ser feito neste exacto momento é que tudo volte a ser normal e como antes. E isso está ser feito”, assegurou.
Para fazer face, Chachine defendeu uma reforma contínua e profunda da corporação, com aposta na capacitação técnica e humana, na introdução de novas tecnologias e na promoção de uma cultura institucional assente na integridade, legalidade e respeito pelos direitos humanos.
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