Finlândia desembolsa 500 mil euros para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PRONAE)

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A Finlândia desembolsou cerca de 500 mil euros com o objectivo de apoiar o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PRONAE) que é implementado pelo Programa Mundial para a Alimentação (PMA) das Nações Unidas em Moçambique.

A contribuição da Finlândia permitirá ao PMA fornecer refeições diárias a mais de 56 mil estudantes durante os próximos três meses nas escolas primárias ao longo do Corredor de Nacala, na província de Nampula,

“As refeições escolares são mais do que apenas um prato de comida; são um investimento vital no futuro das crianças moçambicanas. A Finlândia tem uma parceria de longa data com Moçambique, incluindo na educação. Estou encantada por podermos apoiar as crianças moçambicanas também desta forma”, disse Satu Lassila, Embaixadora da Finlândia em Moçambique.

Moçambique enfrenta no presente uma das crises de insegurança alimentar mais graves dos últimos anos, com quase 40 por cento das crianças menores de cinco anos a sofrerem de crescimento atrasado e um número preliminar de 5 milhões de pessoas em insegurança alimentar a necessitar de assistência humanitária urgente.

Actualmente, dados apontam que a situação é grave na região norte, onde o conflito e choques climáticos recorrentes continuam a perturbar vidas e meios de subsistência, daí que o representado do que o Programa Mundial para a Alimentação saúda o apoio da Finlândia.

“Investir em refeições escolares é uma das formas mais inteligentes e impactantes de apoiar as próximas gerações em Moçambique. Graças à generosa contribuição da Finlândia, milhares de crianças receberão a nutrição de que necessitam para aprender e construir um futuro melhor, não só para elas próprias, mas para o país como um todo”,disse Antonella D’Aprile, Directora Nacional e Representante do PMA em Moçambique.

Refira-se que as evidências mostram que os programas de alimentação escolar não só melhoram a nutrição e a aprendizagem das crianças, mas também ajudam a reduzir a pobreza e a desigualdade ao aumentar a frequência escolar e a construir capital humano a longo prazo.

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