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Os médicos residentes do Hospital Central de Maputo decidiram, na quarta – feira, 04 de Junho, suspender temporariamente a paralisação das actividades. Esta decisão deriva dos acordos alcançados no diálogo com o Executivo, que prometeu saldar uma parte considerável da dívida referente às horas extras.
De acordo com o representante dos médicos residentes da maior unidade sanitária do País, o acordo alcançado com o Governo é razoável, destacando o facto do Executivo agora liderado por Daniel Chapo ter garantido que vai pagar gradualmente as horas extras em atraso a partir do corrente mês de Junho.
“Acreditamos que o Governo esteja preocupado em formar especialista e cuidar do povo e é por essa razão que decidimos suspender temporariamente a nossa paralisação. É como voto de confiança o Ministro da Saúde comprometeu-se a resolver os nossos problemas directamente, através de uma boa coordenação”, explicou.
Por sua vez, o presidente da Associação Médica de Moçambique, Napoleão Viola, não tem dúvidas de que caso o Governo não cumpra com a sua palavra haverá espaço para outras medidas reivindicativas.
Napoleão Viola revelou ainda, sem adiantar datas que a agremiação por si liderada vai convocar todos os médicos de Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Indico para uma reflexão, o que, de certa forma, pode culminar com a paralisação de actividades em todo o território nacional.

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