Estado perdeu 17,2 milhões dólares com a selagem de bebidas importadas fora do País

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O Presidente do Conselho de Administração das Cervejas de Moçambique, Tomáz Salomão, revelou que a selagem de bebidas alcoólicas fora do País afectou negativamente a empresa por liderada bem como lesou o Estado moçambicano em 17,2 milhões de dólares

De acordo com Tomáz Salomão, a selagem, para além de afectar negativamente o desempenho das Cervejas de Moçambique, contribui para a redução da disponibilidade das bebidas importadas.

“provocou uma redução de 87% na disponibilidade de marcas importadas, além de perdas fiscais acumuladas, que se estimam em mais de 1.100 milhões de meticais (17,2 milhões de USD) para o Estado”, declarou Salomão para depois defender que o processo de selagem de cerveja importada seja realizado em território nacional, para que possa beneficiar tanto a empresa e seus.

O director – geral das Cervejas de Moçambique, Galo Riveira, referiu, por outro lado, que as manifestações pós- eleitorais impactaram negativamente os lucros no último trimestre do ano passado.

“A instabilidade verificada neste período de pico das vendas, causou uma contracção da receita em 2,5%. Não obstante esta contracção, o lucro operacional cresceu 13% (+326 milhões de meticais que em 2023) impulsionado pelo crescimento das exportações para a África do Sul e pela optimização das operações”, afirmou.

Prosseguindo, Rivera destacou, ainda, um crescimento de 1.100 milhões do lucro líquido do exercício, “positivamente impactado pela redução de custos financeiros” o que, de certa, contribuiu para a Assembleia Geral aprovasse a distribuição, pelos accionistas, de um dividendo bruto de 1.295,9 milhões de meticais, o que corresponde a 8,15 meticais por cada uma das acções da sociedade.

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