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A activista social e defensora dos direitos humanos, Graça Machel, por sinal presidente da Fundação para o Desenvolvimento das Comunidades (FDC), defendeu, recentemente, que as mulheres devem estar em posições de tomada de decisão no sector energético para que não se façam planos sem tomar em consideração os seus direitos.
Foi à margem da Cimeira da Rede de Mulheres em Energia Limpa e Acção Climática que Graça Machel assegurou que a inclusão da mulher no sector energético pode melhorar a qualidade de vida.
No entender da activista social, as mulheres devem estar em posições de tomada de decisão para que os planos de expansão de energia respeitem os seus direitos.
“Seja ao nível da aldeia, do distrito, de um bairro, onde for, qualquer um que faz energia tem que ter a cara de uma mulher e dizer como é que isso se exprime de uma forma concreta, para servir as mulheres e para que elas possam exercer os seus direitos, e ter as mulheres como impulsionadoras do desenvolvimento que vai beneficiar toda a sociedade”, disse Graça Machel.
A presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade defendeu, por outro lado, a necessidade de mudança de mentalidade das mulheres, assim como ,maior investimento no conteúdo local.
“Primeiro organizem-se mulheres e digam nós vamos fabricar fogões melhorados, nós vamos fabricar painéis solares aqui, porque nós temos meninos que saem das nossas escolas, incluindo escolas técnicas. Se os chineses aprendem aquela ciência, os africanos também podem aprender”, afirmou.
Ainda na sua intervenção, Graça Machel referiu que é preciso que as mulheres criem condições para alcançar os seus objetivos, e criticou o conceito de inclusão

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