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O Presidente do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Albino Forquilha, referiu que os moçambicanos clamam pelo respeito e tratamento igualitários ao nível de governação e política, advertindo, por isso, que estão longe da dignidade humana após 50 anos de independência nacional.
Albino Forquilha, que discursava nas cerimónias centrais do 50º aniversário da independência nacional na qualidade de líder da oposição em Moçambique, realçou que o derramamento de sangue dos moçambicanos nas sucessivas revoltas contra o invasor do sistema colonial Português, não tinha motivações xenófobas, nem racistas, mas sim, uma luta pelo respeito dos direitos e liberdades Civis, simplesmente, os Direitos Humanos.
Forquilha aponta que os moçambicanos lutaram para viver a liberdade; a igualdade ; a fraternidade e dignidade. Contudo observa que que “os ganhos que advieram da independência, nos últimos 50 anos, ainda que significativos, poderiam ter sido melhores inclusivos e efectivos”
“Em 50 anos de independência, Moçambique ainda se debate com sérios problemas de liberdade de pensamento, de escolha livre, transparente e justa, significando que a liberdade para a qual lutamos e conquistamos a independência, ainda está sendo posta em causa em grande medida, portanto a luta continua. Em 50 anos de independência, os moçambicanos enfrentam ainda graves problemas de respeito, pelas políticas públicas, dos seus direitos económicos, sociais e culturais, significando que a Igualdade pela qual lutamos e derramamos sangue e conquistamos independência, não se vive em grande medida ainda no País”, referiu.
O líder do maior partido da oposição em Moçambique observa, por outro lado, que os moçambicanos estão longe de alcançar a fraternidade e, sobretudo, dignidade humana.
Em 50 anos de Independência, nós moçambicanos vivemos desrespeitos, em grande medida, do nosso direito ao desenvolvimento humano, a Paz, ao meio ambiente, a comunicação incluindo o Património comum, significando, estarmos longe do alcance da fraternidade para a qual lutamos e obtivemos independência em 1975, por dizemos: A luta continua! Nós moçambicanos, em 50 anos de independência, clamamos pelo respeito e tratamento igualitários ao nível da governação e políticas públicas, significando estarmos longe da dignidade Humana, para a qual lutamos e conquistamos esta independência – A luta continua”
Ainda sua intervenção, falando em nome dos partidos da oposição, Albino Forquilha, falando sobre o Diálogo Político Inclusivo, vincou que “lutaremos sempre para construir, promover e manter a paz, a união, a harmonia e estabilidade do país, através do respeito da ética governativa, e sobretudo pelo respeito dos direito civis, única forma de honrar o sacrifício consentido por todos que tombaram pela independência”

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