RENAMO diz que Daniel Chapo está a promover a arrogância como modo de governação

A Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) fintou a crise interna para disparar contra o Presidente da República. Segundo a RENAMO, através do seu porta- voz, Marcial Macome, os discursos de Daniel Chapo colocam em causa o Estado de Direito Democrática e promovem a arrogância com método de governação.

Recentemente, ou seja, à margem da aula inaugural do ano académico no Instituto Superior de Estudos de Defesa (ISEDEF) , o Chefe de Estado questionou a validade do Acordo Geral de Paz, assinado em 1992, que colocou ponto final na guerra dos 16 anos.

No entender da RENAMO,  os pronunciamentos do alto magistrado da nação moçambicana podem destabilizar o País

“O Acordo Geral de Paz preconizava que as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique deveriam ser compostas 50 por cento por forças populares e 50 por cento por guerrilheiros da RENAMO, porém, numa clara violação dos acordos de Roma, os oficiais generais, superiores e outros  foram sendo renegados por meio da passagem à reserva compulsiva, mesmo sem respeitar os critérios de idade de tempo de exercício da actividade. Actualmente, todos os ramos das FDS são dirigidos por membros das Forças Populares”, declarou Marcial Macome

Continuando na mesma abordagem, Macome referiu que Daniel Chapo está a promover a arrogância como modo de governação.

“Queremos aqui e agora, primeiro, repudiar veementemente todos os discursos de ódio e intolerância que o Presidente da República tem vindo a proferir nas suas viagens de trabalho, por colocar em causa o estado de Direito Democrático , a reconciliação nacional, a estabilidade económica e promover a arrogância como método de governação”, rematou o porta-voz da Renamo.

Marcial Macome, que falava esta terça – feira, 29 de Julho, em conferência de imprensa, queixou-se, por um lado, das recorrentes perseguições contra os membros da perdiz e, por outro, questionou o silêncio das instituições da justiça