Chapo ordena mobilização total das FADM no combate ao terrorismo

DESTAQUE POLÍTICA
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O Presidente da República, Daniel Chapo, utilizou a celebração do 61º Aniversário do Início da Luta Armada de Libertação Nacional e o Dia das FADM para emitir uma ordem directa e incisiva: a mobilização total e imediata dos seus melhores efectivos para o teatro operacional de norte. Daniel Chapo, proferiu um discurso que misturou a homenagem histórica com um apelo urgente ao empenho total no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.

O Chefe de Estado expressou o “respeito e reconhecimento” pela valentia e coragem das FADM, da Força Local e das forças dos países amigos de Ruanda e Tanzânia, e da SAMIM, que combatem lado-a-lado o terrorismo. A vocação das forças armadas não se limita à defesa territorial, tendo-se destacado no apoio às populações em situações de calamidade, como as cheias de 2000 ou os ciclones Idai, Keneth e Chido.

O ponto central do discurso foi a necessidade de as FADM se reinventarem para dar resposta ao clamor do Povo por um País em Paz e livre do terrorismo. Reconhecendo que a segurança em Cabo Delgado já melhorou, o Presidente alertou para a alteração do modus operandi dos terroristas, que agora incluem a implantação de explosivos improvisados, saques para reforço logístico e sequestro de cidadãos.

“Ao comemoramos o Sexagésimo Primeiro Aniversário das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, queremos orientar os três pilares das Forças de Defesa e Segurança a encontrarem estratégias para incinerarmos o terrorismo no nosso País”.

O Comandante-Chefe das FDS foi mais longe, exigindo que os melhores quadros fossem enviados para o terreno, e afirmou:

“O terrorismo não se vence deixando os melhores militares, os melhores quadros, os familiares ou os filhos dos chefes nos gabinetes. Todo o cidadão que faz parte das Forças de Defesa e Segurança deve ir ao teatro operacional norte. Isto é inegociável”. Reiterou que a dianteira no combate deve ser dos moçambicanos e não dos países amigos, tal como aconteceu na Luta de Libertação Nacional.

A cerimónia culminou com a atribuição meritória de condecorações, um gesto simbólico para honrar o sacrifício consentido em nome da nação. No total, foram galardoados 724 cidadãos, incluindo 696 Veteranos da Luta de Libertação de Moçambique.

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