Parceiros da Área 4 da Bacia do Rovuma Assinam Decisão Final de Investimento

DESTAQUE ECONOMIA POLÍTICA
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Num marco histórico para o sector energético de Moçambique, os parceiros da Área 4 na Bacia do Rovuma assinaram hoje, em Maputo, a tão aguardada Decisão Final de Investimento (DFI). O acto contou com a presença do Presidente da República, Daniel Chapo, reforçando o compromisso do Governo com a dinamização do sector do gás natural como pilar estratégico para o desenvolvimento económico do país.

A assinatura da DFI representa o ponto de viragem para a segunda fase de desenvolvimento do projeto de gás natural liquefeito (GNL), um dos maiores e mais ambiciosos empreendimentos energéticos em África. A decisão abre caminho para o início imediato das obras de engenharia e construção de infraestruturas adicionais que permitirão a expansão da produção de GNL na região norte de Moçambique.

Discursando na cerimônia, o Chefe de Estado destacou que se trata da segunda unidade flutuante de produção de gás natural Liquefeito (GN) em águas profundas na Bacia do Ruvuma, salientando que o Pais posiciona-se como um dos principais players na indústria de oil & gas.

“A Decisão Final de Investimento representa a afirmação clara e inequívoca de que Moçambique se posiciona de forma decisiva como um ator energético global, capaz de transformar recursos naturais em desenvolvimento econômico, social e humano para todos os moçambicanos. O caminho até aqui foi longo, desafiante e exigente”, disse Daniel Chapo.

Para além de referir que o projeto liderado pela ENI é prova inequívoca de que Moçambique pode competir nos mercados globais mais exigentes, ao mesmo tempo que nos trouxe lições sobre a importância da boa governação, da transparência e da gestão responsável das receitas para o desenvolvimento  e criar melhores condições de vida para o povo, revelou que a pérola do indico tornar-se-á na quarta maior produtor de GNL em África e 14ª a nível Mundial.

“O projeto irá produzir 3,5 milhões de toneladas de GNL por ano e 4.300 barris de condensado por dia durante cerca de 30 anos. Cerca de 4.300 barris de condensado por dia. Com esta capacidade, Moçambique passará a contribuir com cerca de 7 milhões de toneladas de GNL anuais, tornando-se o 14º maior exportador mundial e o 4º maior em África, a caminho de terceiro e de mais posicionamentos”, declarou

No que respeita aos ganhos, o Presidente da Republica o Presidente da Republica tornou publico, que ao longo da vida útil do projecto, o Estado moçambicano arrecadará aproximadamente 23 mil milhões de dólares em receitas fiscais e outros ganhos bem como recursos que reforçarão a capacidade do Pais financiar sectores como agricultura, infraestruturas, a indústria, o turismo, a educação, saúde e programas sociais para o povo.

O CEO da ENI, por sua vez, foi parco nas palavras, tendo na sua intervenção garantido a multinacional por si dirigida fará o que for possível para Moçambique crescer e, sobretudo, apostar na mão obra local.

Refira-se que o início de operação daquela que vai ser a segunda Plataforma Flutuante está previsto para 2028

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