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No âmbito da restruturação da restruturação da LAM, o governo vai despedir cerca de 80 colaboradores da empresa para além de encerramento de “algumas lojas desnecessárias”. O facto foi revelado pelo Ministro dos Transportes e Logística, João Matlombe, durante das respostas solicitadas pelas bancadas parlamentares da Assembleia da República, FRELIMO, RENAMO, MDM e PODEMOS, nomeadamente.
“Foi realizada a avaliação da força de trabalho que identificou um excesso de colaboradores. Destas 80 já se encontram em processo de desvinculação, sendo o remanescente ajustado de forma faseada, conforme a implementação de medidas como: encerramento de lojas desnecessárias, terceirização de serviços de atendimento e outros “, afirmou, Matlombe.
O ministro disse que todas medidas convergem com as normas que regem a lei do trabalho.
“Todas as compensações seguem estritamente a lei do trabalho, assegurando o pagamento de pré-aviso indemnização, férias e 13 mês e um mês adicional de compensação garantindo ‘transparencia e dignidade’ neste processo”, explicou.
Matlombe, disse ainda que as actuais tarifas refletem uma estrutura ainda elevada condicionada por seguintes razões: “Excesso de pessoal, custos de alto leasing e dependência de importação de combustível (JET A-1).
Refira-se que nos últimos dez anos, as Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), tem enfrentado dificuldades económicas e financeiras persistentes resultantes de elevado endividamento com as bancas comerciais e fornecedores de serviços.
Entre 2020 e 2023, a empresa registou resultados operacionais negativos de 4,6 mil milhões de meticais para 2, 6 mil milhões para além do endividamento de cerca de 13 mil milhões de meticais.



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