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A Nova Democracia celebra, no dia 04 de Junho em curso, seis anos de existência enquanto partido político em Moçambique. Nos últimos seis anos, a força política liderada por Salomão Muchanga trouxe uma nova forma de ser e estar na política moçambicana, uma vez que, ao contrário dos outros partidos que só realizaram reuniões nos anos eleitorais, realizou frequentemente reuniões de quadros e manteve-se sempre activa em todos os momentos da vida do País. Para celebrar o sexto aniversário, a Nova Democracia, que se notabilizou na defesa dos direitos humanos, escolheu o lema “Seis anos de luta e confiança”.
Duarte Sitoe
Em Junho de 2019, Moçambique testemunhou o nascimento de um novo partido político que em menos de quatro meses concorreu para as eleições legislativas e foi o quarto partido mais votado. Mesmo sendo extra-parlamentar, ganhou destaque pela sua forma de ser e estar no panorama político nacional, posicionando-se como uma verdadeira esperança para os moçambicanos.
Para Salomão Muchanga, a formação política por si liderada, apesar de ser caçula de berço, tem a maturidade primogénita e sua história, para além de defender, suporta as lágrimas dos cidadãos que clamam por mudanças.
“A Nova Democracia é o Movimento, Nosso Partido é Moçambique, que, embora caçula de berço, tem maturidade primogénita (…) Celebra no quarto dia de Junho de 2025, seis primaveras de luta pelas liberdades democráticas e desenvolvimento inclusivo. A sua magna história assimila, defende e suporta as lágrimas dos cidadãos que aspiram à mudança e refundação do Estado. A sua actuação carismática conquistou simpatias e membresias em todas as províncias e distritos, incluindo braços de suporte na diáspora moçambicana”, refere Muchanga.
Fazendo a radiografia dos seis anos da Nova Democracia, Salomão Muchanga destaca a defesa dos direitos humanos e a conquista dos municípios de Chókwe e Gurué.
“A defesa dos direitos humanos foi a página mais lida no seu livro aberto, evidenciada pela libertação de presos políticos em todo país, particularmente em Chókwe e Gurué, onde a tirania viu as suas bases renderem-se à nova epopeia libertária. A adesão massiva de jovens e mulheres do país consolidou os movimentos provinciais e distritais, o que atiçou a trémula palidez dos veteranos debilitados e doentes terminais da política, que comeram o bolo ainda no forno”.
O líder da ND aponta, ainda, que a formação política por si liderada firma-se a cada ano que passa e está focada, com a esperança de um Moçambique empenhado na distribuição equitativa da riqueza nacional e na construção de um Governo focado no bem-estar dos nascidos na apelidada Pérola do Índico.
“Na corrida eleitoral de 2023, a ND acelerou os passos numa pista sem linha de chegada, porque a coroa autárquica tinha sido colocada na linha de partida, para o benefício da máfia. Mesmo assim, teve 16 assentos na Assembleia Municipal de Gurué. Com 6 anos de luta, a ND firma-se como a esperança de Moçambique para a redistribuição da vasta riqueza nacional, construção de um governo patriótico focado na saúde pública e bem-estar do povo, garantia da defesa e segurança para a integridade territorial, de uma educação desenvolvimentista, transporte seguro, habitação condigna e provisão legal de suplementos básicos e vitais”.
Nas entrelinhas, Salomão Muchanga assinala o sexto aniversário da Nova Democracia vincando que esta continua firme na luta contra a corrupção e, sobretudo, na busca da paz e reconciliação nacional.
“Com a Nova Democracia, está em construção um projecto mobilizador, uma alternativa política patriótica que coloca no centro das prioridades o emprego da juventude e das mulheres, a valorização das funções sociais do Estado, investimento público nos sectores estratégicos da economia, um firme combate à corrupção e a busca da Paz e Reconciliação Nacional”, conclui.

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