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Arrancou recentemente, o processo de Auscultação pública nacional e na diáspora sobre o Dialogo Nacional Inclusivo, iniciativa que visa promover a pacificação do país após a crise eleitoral para além de discutir outros pontos cruciais que tem a ver com revisão da constituição da república, a reforma do pacote eleitoral e diversos pontos em mangas para a reconciliação. No entanto, o presidente da RENAMO, Ossufo Momade, afirmou recentemente que o Diálogo Nacional Inclusivo, actualmente em curso, não partiu de uma iniciativa do governo, mas sim do próprio partido da oposição.
“Não foi um projecto da iniciativa do governo. Foi uma iniciativa da própria RENAMO. Depois dos resultados eleitorais, fomos obrigados a pensar em conjunto como Moçambique e a encontrar uma saída que englobasse todos”, declarou numa transmissão feita pelo partido na plataforma Youtube.
Momade garantiu que a RENAMO vai participar no processo, que considera decisivo para o futuro político do país.
“Queremos ver o comboio a andar e ninguém pode ficar atrás. Este é o momento único para obrigar o governo da FRELIMO a aceitar a democracia multipartidária em Moçambique”, sublinhou.
O líder da oposição defendeu ainda a necessidade de reformas políticas profundas e a despartidarização do aparelho do Estado.
“Queremos que aconteçam muitas reformas para garantir que os processos eleitorais sejam livres, justas e transparentes. É uma oportunidade única que vai mudar o país. Vai permitir o desenvolvimento no nosso Moçambique porque o país tem recursos. Esperamos mudanças profundas para o bem nacional”, acrescentou.

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