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Depois de presidir a Associação Nacional de Jovens Empresários, Lineu Candieiro foi, nesta quarta-feira, 24 de Setembro, eleito presidente da recém-criada Federação de Desenvolvimento Empresarial de Moçambique (FDEM), agremiação criada em harmonia com os princípios de liberdade de constituição, inscrição, organização, democracia interna, independência e autonomia estabelecidos pelo regime jurídico das associações económicas.
Eleito na Assembleia Geral Constituinte da Federação de Desenvolvimento Empresarial de Moçambique, por sinal uma pessoa coletiva de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob a forma de associação de direito privado, que engloba várias associações empresariais nacionais de do sector privado, Lineu Candieiro não conseguiu esconder a satisfação, tendo aproveitado a ocasião para garantir que a nova agremiação empresarial vai trazer novas dinâmicas para apoiar o sector privado e, sobretudo, empresários.
“Estou muito feliz por ser eleito como presidente da Federação de Desenvolvimento Empresarial de Moçambique, que é uma plataforma estratégica que une associações cooperativas, incubadoras de comércios empresariais em torno do desenvolvimento econômico sustentável do país. Vamos construir uma dinâmica, na verdade, diferenciada, na qual nós, como membros de direção, queremos trazer para apoiar o setor privado, em particular os empresários”, declarou Candieiro para depois explicar as razões que motivaram a criação da FDEM.
“A necessidade de criação desta Federação de Desenvolvimento Empresarial de Moçambique nasceu na necessidade de criar uma voz única e poderosa para os empresários nacionais, capaz de influenciar políticas públicas, facilitar acesso aos recursos e promover o crescimento sustentável dos negócios dos moçambicanos. Bom, nós temos como pilar a questão da representação institucional, vamos apoiar as empresas, vamos apoiar os empresários, não somente os empresários que podem fazer parte da federação, mas vamos criar uma plataforma que vai ser clube do empresário, que vai fazer parte da federação, na qual todo empresário que não está filiado a uma associação pode também fazer parte, pode apoiar com ideias, pode trazer aquilo que são as suas inovações para o desenvolvimento empresarial de Moçambique”.
Se por um lado, segundo o seu primeiro presidente, a FDEM almeja ser actor chave nas decisões estruturantes que afectam a economia nacional. Por outro, pretende criar mecanismos de acesso ao financiamento, incluindo a facilitação de crédito para além da banca tradicional, o apoio às pequenas e médias empresas (PME) e a realização de networking estratégico a nível nacional, que permita maior cooperação entre empresários de diferentes áreas.
Visando alcançar os objectivos supracitados, Lineu Candieiro avançou que haverá um mapeamento de empresários em todo território nacional para posteriormente integrá-los na agremiação por si liderada.
Numa outra abordagem, para além de referir que o processo da criação da Federação de Desenvolvimento Empresarial de Moçambique contou com a adesão de 20 associações empresariais, número que poderá aumentar nos próximos tempos, Candieiro prometeu trabalhar de mãos dadas com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
“A FEDEM vai trabalhar com todas as associações, incluindo a CTA, porque nós sabemos que a Federação de Desenvolvimento, todas as federações devem fazer parte da confederação, se não, as associações fazeram parte da confederação, mas nós, como federação, vamos fazer parte da confederação, vamos trabalhar de lado a lado com a CTA, vamos apoiar, a única grande diferença que nós temos é que a CTA vai continuar a trabalhar para as políticas públicas e nós vamos trabalhar com o empresário, nós queremos apoiar o empresário e aquelas dificuldades que o empresário vai ter do dia a dia, nós vamos fazer chegar a CTA, para que a CTA possa levar junto ao governo para discutir essas questões”, rematou.
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