“Mariano Nhongo não pode correr de um lado para o outro até esquecer o casaco” – Nyusi

DESTAQUE POLÍTICA

 

No dia 04 de Outubro, Moçambique celebrou o 29º aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz. No presente ano, a efeméride comemorou-se sobre o lema “Moçambicanos Unidos para a Paz e Reconciliação rumo aos 30 anos do Acordo de Paz em Moçambique”. Na sua comunicação a nação, o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, apelou ao líder da Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, e aos insurgentes que semeiam terror em Cabo Delgado para se entregarem as autoridades.

Num tom triunfalista, o Chefe de Estado apelou aos terroristas que encontram em fuga para se renderem, uma vez que as suas bases foram destruídas pelas Forças de Defesa e Segurança.

“Temos a certeza de que há dirigentes ou líderes destas forças que estão a fugir, mas o que nos preocupa são os nossos compatriotas. Outros foram recrutados e, já que as bases não existem, estão a correr de um lado para o outro. Queremos convidá-los a não esperar à morte e perseguição. Não é essa a intenção das Forças de Defesa e Segurança. De uma forma ordeira, entreguem-se para não serem atingidos inocentemente. Nós queremos os nossos compatriotas do nosso lado”, declarou Nyusi.

Se por um lado, a força conjunta Moçambique – Ruanda tem conseguido êxitos no teatro das operações, fazendo com que o Governo sonhe com o iminente regresso da Total, tendo o Presidente da República vincado que a caça ao inimigo continua. Por outro lado, Nyusi voltou a renovar o ultimato a Mariano Nhongo, líder da Junta Militar da Renamo, que se encontra em parte incerta.

“ As nossas Forças de Defesa e Segurança que continuam a perseguir os terroristas dia e noite, trabalhando em prol da restauração e segurança da ordem e tranquilidade. Faço outro apelo a Nhongo, que não fique também à espera que algo sério lhe aconteça, seria maior desgraça para nós. Isso que aconteceu agora no dia 28, no ponto administrativo de Inhaminga, lá em Cheringoma, não pode acontecer. Não pode correr de um lado para o outro até esquecer o casaco, tem que se entregar e depois nós vamos encaminhar-lhe para onde merece, ao DDR”, reiterou.

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