Cristóvão Chume: “A situação na província de Niassa apresenta-se como preocupante”

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As Forças de Defesa e Segurança, apoiadas pelo contingente do Ruanda e da Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM), continua empenhada em restabelecer a ordem e tranquilidade na zona norte de Moçambique. De acordo com Cristóvão Chume, ministro da Defesa Nacional, que descreveu a eclosão do terrorismo na província de Niassa como preocupante, no domingo, 19 de Dezembro, a força conjunta abateu uma dezena de insurgentes e resgatou mulheres que haviam sido raptadas pelo inimigo.

Essas informações tornadas públicas na capital moçambicana s à margem do encontro que o ministro da Defesa teve com o ministro da Defesa, Justiça e Segurança do Botswana, Thomas   Kagiso. “As forças conjuntas atacaram uma base, onde abateram 10 terroristas e neste momento ainda decorrem operações de limpeza”, avançou Chume.

Segundo Cristóvão Chume, na operação que culminou com o resgate que trabalhavam em apoio a um dos líderes dos grupos armados, dez insurgentes foram mortos.

Por outro lado, o titular da pasta de Defesa no Governo de Filipe Nyusi mostrou-se preocupado com o alastramento do terrorismo para a província de Niassa. Contudo, garantiu que a força conjunta continua no encalço dos grupos armados.

“A situação na província de Niassa apresenta-se como preocupante, há sinais evidentes da presença dos terroristas, mas a nossa tropa está neste momento em perseguição dos grupos e achamos que nos próximos dias vamos ter sinais positivos do aligeramento da situação que emergiu na semana passada”, disse Chume para depois classificar de “fake News” as notícias que dão conta da presença de terroristas na província de Nampula.

Recentemente, o Departamento de Estado dos Estados Unidos de América, através de um relatório, adiantou que Moçambique é um país que não possui estratégias para combater o terrorismo. Entretanto, o ministro da Defesa reiterou os EUA são parceiros de Moçambique na luta contra o terrorismo.

“Não nenhum Governo que funciona sem plano, nós não temos informação formal do governo dos EUA a declarar ou a informar o nosso Governo da falta de estratégia. Estamos a trabalhar com diferentes parceiros e os EUA são um parceiro de cooperação e dentro da estratégia do Governo de Moçambique a formação dos militares é uma das áreas estratégicas e estamos a trabalhar com os EUA dentro da estratégia para enfrentar o terrorismo”.

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