SEJE e TotalEnergies capacitam 120 jovens vítimas de terrorismo em Cabo Delgado

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Arrancou, na terça – feira, 15 de Marco, a formação de cerca de 120 jovens deslocados vítimas de terrorismo na província de Cabo Delgado. A capacitação profissional enquadra-se no abrigo do memorando de entendimento entre a   Secretaria de Estado da Juventude e Emprego (SEJE), através do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC), e a TotalEnergies EP Mozambique Área 1 Limitada.

A formação dos jovens provenientes dos distritos de Palma e Mocimboa da Praia, zonas que não escaparam da brutalidade dos insurgentes, terá uma duração de três meses, sendo que os mesmos serão capacitados em matérias de electricidade instaladora, soldadura, carpintaria, serralharia, construção civil e pintura.

Leonardo Nhavoto, gestor de Conteúdo Local da Total Energies, declarou que, com o arranque da implementação do projecto resulta do memorando de entendimento assinado, em Fevereiro do ano em curso, entre a multinacional francesa e o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais, Alberto Cassimo, a multinacional francesa visa contribuir para o desenvolvimento sustentável de Moçambique.

“Estas formações são parte da nossa iniciativa CapacitaMoz que visa, entre outros, contribuir para a formação e inclusão de jovens moçambicanos no mercado de trabalho. Queremos contribuir para formar jovens não apenas para o projecto Mozambique LNG, mas também para outros projectos e áreas, igualmente importantes para o desenvolvimento do país, em geral, e de Cabo Delgado em particular”, explicou Nhavoto

Por sua vez, Leo Elias Jamal, diretor-geral do IFPELAC, mostrou-se radiante com o início da formação dos primeiros 120 jovens de um total de 2.500 que se pretende formar até ao final do programa na província de Cabo Delgado. Jamal espera que a capacitação dos jovens acelere a integração dos mesmos no mercado do trabalho.

“Estamos felizes em iniciar estes cursos vocacionais, que abrangem os nossos jovens de Pemba, mas também jovens deslocados de Mocímboa da Praia e Palma, que se viram obrigados a abandonar as suas zonas de origem devido aos ataques terroristas. Nós como Governo de Moçambique, esperamos que estas formações permitam o acesso célere ao mercado de trabalho dos nossos jovens onde quer que as oportunidades se apresentem, quer sejam em termos te autoemprego, ou de inserção em instituições ou empresas”, declarou Jamal.

Por conseguinte, o director – geral do Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo avançou que no final da formação os jovens vão se beneficiar de um kit de ferramentas para garantir uma base para o autoemprego, sendo que os que mais se destacarem serão capacitados em matérias de concepção e implementação de projectos empresariais.

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