MDM insta o Governo a assumir a agricultura como vetor do desenvolvimento e combate a fome no país

DESTAQUE POLÍTICA

Moçambique comemora neste sábado, 25 de Junho, 47 anos da Independência Nacional. Para o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), por sinal segundo maior partido da oposição no país, apesar dos 47 anos da independência nacional, os moçambicanos continuam a viver incertezas, uma vez que o Estado foi capturado pela corrupção, raptos, tráfego de drogas e outros tipos legal crime. Por outro lado, visando garantir a independência económica dos moçambicanos, o partido liderado por Lutero Simango insta o Executivo para assumir a agricultura como vetor do desenvolvimento e combate a fome no País, bem como diversificar a economia para áreas de recursos naturais, indústria, turismo, cabotagem e infraestruturas e bem como assegurar uma plena descentralização provincial e distrital através da eliminação da figura Secretário do Estado e introdução do voto obrigatório para diminuir as abstenções e impedir a fraude.

O Movimento Democrático de Moçambique, apoiando-se no prisma de que todos os povos têm o direito a autodeterminação, a soberania, a nacionalidade e a independência nacional, observa que os moçambicanos lutaram para colocar um ponto final na ausência de liberdades individuais, ou seja, a falta de liberdade de expressão, de reunião e de limitação    de circularização de pessoas e bens com a implementação das Guias de Marcha e, a violação dos direitos humanos consolidado com criação de campos de reeducação e operação produção.

Entretanto, volvidos 47 anos, o MDM aponta que “país era gerido como Partido-Estado, com instalação de um sistema monopartidário e economia centralizada, onde o pensar diferente era bilhete de passagem para o os campos de reeducação.Com advento da democracia multipartidária, com termo da guerra civil, assistimos a uma tímida democratização do Estado, através das realizações das eleições periódicas, cumprindo-se assim um comando constitucional, embora seja questionado o processo de gestão e condução eleitoral devida a sucessivas fraudes”

Indo mais longe, o segundo maior partido da oposição em Moçambique considera que apesar da celebração dos 47 anos da Independência Nacional, “os moçambicanos continuam a viver incertezas, temos Estado capturado pela corrupção, raptos, tráfego de drogas e outros tipos legal crime. É vergonhoso quando assistimos libertadores da pátria ou antigos combatentes transformarem seus sacríficos e deveres num cheque branco para saquear o erário público e construir seus impérios económicos prejudicando o povo, numa clara atitude de substituir os colonialistas, que tanto combateram”.

Para garantir a independência económica dos moçambicanos que já vivem com a corda no pescoço devido ao elevado custo de vida, o MDM, para além de instar o Governo a discutir um plano de desenvolvimento nacional de Medio a Longo Prazo, como sendo uma visão para o país, para os próximos 10, 15 a 20 anos que assente nas principais estratégias de desenvolvimento para vários sectores prioritários da economia nacional, entende que se deve assumir a agricultura como vetor do desenvolvimento e combate a fome no País, bem como diversificar a economia para áreas de recursos naturais, indústria, turismo, cabotagem e infraestruturas.

Se por um lado, olhando para a subida galopante dos preços de alguns produtos com destaque para combustíveis, o partido liderado por Lutero Simango observa que é necessário diminuir o IVA para 12% e eliminar os intermediários no processo de aquisição combustíveis. Por outro, reitera que o Governo deve assegurar uma plena descentralização provincial e distrital através da eliminação da figura Secretário do Estado e introdução do voto obrigatório para diminuir as abstenções e impedir a fraude.

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