Moçambique sempre pautou pela neutralidade perante o conflito armado que opõe a Rússia e a Ucrânia. Entretanto, no dia em que o país começou o seu mandato no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o líder da Renamo, Ossufo Momade, defende que o Governo deve reformular a sua posição sobre o conflito Rússia – Ucrânia.
Foi através das redes sociais que o líder do maior partido da oposição em Moçambique instou ao Executivo para mudar a sua posição perante ao conflito entre aqueles países do leste europeu e para aproveitar esta soberana oportunidade para promover e defender os Direitos Humanos, combate acérrimo ao terrorismo e suas manifestações, ameaças à Paz e segurança internacionais, aquecimento global e mudanças climáticas.
“A RENAMO exorta ao Governo de Moçambique a reformular o seu posicionamento em relação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, tendo sido eleito por expressivos votos de países que em geral condenaram a invasão a um país soberano”, lê-se na mensagem publicada por Ossufo Momade na sua página da rede social Facebook.
Indo mais longe, o líder da Resistencia Nacional de Moçambique falou das perseguições contra militantes do seu partido e de algumas vozes da sociedade civil que defendem os valores democráticos,
“Esperamos que Moçambique aprenda a respeitar os Direitos humanos porque o passado recente aponta-nos a práticas inaceitáveis e condenáveis quando Membros da Renamo, da Sociedade Civil no geral incluindo acadêmicos e jornalistas, defensores de princípios e valores Democráticos foram simplesmente violentados ou silenciados do mundo dos vivos”.
Nas entrelinhas, Ossufo Momade apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para continuar a apoiar Moçambique no processo de Desarmamento Desmobilização e Reintegração ( DDR ) dos antigos guerrilheiros da Renamo.
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