O Instituto Nacional da Marinha (INAMAR) tornou público que cinco pessoas perderam a vida por afogamento durante a quadra festiva. Visando reduzir os índices de afogamentos, ataques de crocodilo e hipopótamos, o INAMAR intensificou a demarcação das Zonas Perigosas para Banhistas e Zonas Permitidas para Banhistas através da sinalização por meios de placas de madeira, banner, bandeirolas vermelhas e verdes e bem como a realização palestras de sensibilização para as comunidades costeiras sobre as medidas de prevenção de afogamentos.
Texto: Milagrosa Manhique
Algumas famílias escolheram as diversas praias espalhadas pelo território nacional para passar as festividades do Natal e do Ano novo. Contudo, não foram todas que saíram das praias com o sorriso no rosto.
Dados do Instituto Nacional da Marinha apontam que durante a quadra festiva foram seis casos de afogamento nas áreas de jurisdição marítimas de Maputo, Sofala, Zambézia e Nacala, sendo que na sequência das mesmas cinco pessoas perderam a vida.
Em Maputo, uma mulher de 55 anos de idade morreu vítima de afogamento na praia da Costa do Sol. Na província de Sofala, um pescador foi atacado por um crocodilo, mas a história teve um final feliz porque foi prontamente encaminhado para a unidade sanitária.
Ainda de acordo com Leonid Chimarizene, um adolescente perdeu a vida na praia de Sousa vítima de afogamento em Nacala, enquanto na Zambézia foram registados três óbitos
Visando reduzir os índices de mortes por afogamento, o INAMAR, segundo o seu porta – voz, Leonid Chimarizene, pretende reforçar a informação sobre a boa conduta no uso das praias, sendo que no âmbito do quadro da implementação do Plano de Contingência da quadra festiva foi priorizada a monitorização dos banhistas através da presença dos técnicos nos postos móveis de controlo como recurso a aparelhos como megafones, binóculos e apitos.
“Pretendemos melhorar o mecanismo de fiscalização no que concerne a lotação das embarcações bem como a habilitação das tripulações. Queremos colocar placas de sensibilização no âmbito da segurança e protecção marítima, sendo que em caso de incapacidade solicitaremos as entidades públicas e privadas parceiras para intervir no quadro da parceria vigente”, declarou Chimarrizene.
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