Combatentes agastados pela falta de serviços bancários em Nangade

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Os combatentes da Luta de Libertação Nacional, no distrito de Nangade, norte de Cabo Delgado, alguns dos quais abandonaram o conforto das suas casas para se juntarem aos esforços da luta contra o Terrorismo, estão agastados com as autoridades locais, que as acusam de não estar a fazer grande esforço para o restabelecimento de serviços bancários.

Desde a retirada dos funcionários do Banco Comercial e de Investimentos – BCI, devido à insegurança naquele distrito, os combatentes, funcionários públicos, agentes do estado, comerciantes e a população local, recorrem à vila de Mueda, que dista 100 quilómetros, para operações, transacções e outros serviços bancários.

De acordo com a Agência de Informação de Moçambique, o membro da Comissão de Transportes da Junta, Jonas Fumo, disse que devido aos ataques “os motoristas de Combatentes agastados pela falta de serviços bancários em Nangade.

Os combatentes que falaram em anonimato ao “Evidências” vincaram que o facto, além de estar a pôr em riscos de acidentes e ataques terroristas, está a criar constrangimentos devido aos elevados custos.

Destacaram que, pelo facto dos bancos de Mueda registarem enchentes, porque, além de utentes locais, devem atender os de Mocímboa da Praia, Muidumbe e Nangade, são obrigados a gastar com despesas de alimentação, alojamento, além de transporte ida e volta.

Contudo, não entendem os motivos pelos quais as autoridades locais, não mobilizam os responsáveis do banco a regressar, uma vez que outras instituições estão em funcionamento e que no distrito se instalaram as forças de Tanzânia e Lesotho no âmbito da missão conjunta da SADC que luta contra o terrorismo em Moçambique.

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