Jogadores dizem ter sabido que estão suspensos através das redes sociais e não por meio de uma nota oficial

DESPORTO DESTAQUE

Os jogadores, Isac, Telinho, Kito, Chico e Shaquille e o assistente do seleccionador nacional, Eduardo Jumisse, disseram em uma nota de esclarecimento emitida esta terça-feira, 07 de Janeiro, que nunca foram notificados de qualquer suspensão, e que tomaram conhecimento da decisão através das redes sociais e dos meios de comunicação social.

Uma vez que os jogadores da selecção nacional de futebol estão de “costas viradas” com a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), eis que estes nomearam os advogados João Nhampossa e Manuel Bila Jr, para os representar em qualquer sessão ou instância judicial, bem como os defender caso seja necessário.

O agrupamento da Pérola do Índico disse que esperava melhor tratamento ao participar do maior campeonato africano da modalidade, sobretudo por terem alcançado um feito histórico no CHAN, qualificar-se pela primeira vez aos quartos-de-final da competição.

Os atletas esclarecem ainda que desde que regressaram ao país em momento algum foram chamados para alguma reunião junto da FMF ou da Secretaria de Estado do Desporto (SED), para entrevista ou mesmo pedido de esclarecimentos. Aliás, lamentam que todas informações relativas a si na federação tenham chegando a partir de colegas, amigos e pela televisão embora as instituições envolvidas tenham os seus contactos. Tal facto em parte revela falta de consideração e respeito pelos atletas.

Por sua vez, os jogadores acusam a Direcção da FMF de sempre sonegar informações benéficas para os jogadores, de fazer falsas promessa e de negociações desonestas lideradas pelo chefe da delegação moçambicana que estava também na Argélia;

Em um excerto do nota os jogadores dizem que “a definição da premiação em qualquer competição deve ser feita previamente ao início da mesma e os jogadores e a equipa técnica tudo fizeram para que assim fosse, não tendo logrado sucesso”.

Quanto às confusões que havidas na Argélia, os atletas dizem ter agido em nome de todos os jogadores moçambicanos que estiveram no CHAN pois o sentimento de revolta era de todos jogadores, pois numa competição daquele nível caso haja alguma premiação é costume dos organizadores informar previamente às federações da existência dos mesmos, porém, no caso dos Mambas a informação não chegou.

Por estes e outros motivos os jogadores da selecção nacional de futebol deixaram a seguinte mensagem: “os desportistas nacionais merecem ser respeitados, não só pelos jogadores e equipa pela técnica, mas também pelos dirigentes desportivos, através de uma gestão transparente e responsável, cumprindo quer as regras locais, quer as emanadas pelos órgãos internacionais”.

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