FMF volta atrás e anula suspensão de Isac, Telinho, Shaquile e Chico

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O prêmio de apuramento aos quartos-de-final do CHAN deixou os jogadores e a Federação Moçambicana de Futebol (FMF) de costas voltadas. Por entender que Isac, Telinho, Shaquile e Chico tiveram um comportamento desviante no acto da reivindicação do prêmio, a FMF decidiu suspender preventivamente os quatros atletas e o treinador adjunto, Eduardo Jumisse. Pressionado pela Comissão de Inquérito Independente, criado pela SED, a instituição que chancela o futebol no país anunciou nesta quarta-feira, 15 de Fevereiro, que anulou a suspensão de Telinho, Chico, Saquille e Kito dos trabalhos da selecção nacional.

O Presidente da Federação de Futebol, Feizal Sidat, chamou, nesta quarta-feira (15) a imprensa para contar a sua versão dos factos sobre a participação dos Mambas no Campeonato Africano de Futebol para jogadores que actuam nos seus respectivos campeonatos.

Sidat lamentou a atitude negativas dos atletas e refere que os mesmos não demonstram o amor à pátria e o respeito pela selecção nacional de futebol, mas declarou que, em resposta aos apelos do Secretário de Estado de Desporto, Carlos Gilberto Mendes, decidiu anular a suspensão preventiva aos atletas dos trabalhos da selecção nacional

Para saírem da Argélia os jogadores exigiram aa Federação Moçambicana de Futebol 60% dos 400 mil dólares que serão disponibilizados pela Confederação Africana de Futebol pela passagem aos quartos-de-final. Entretanto, Feizal Sidat reiterou que o valor em alusão será usado para liquidar as dívidas com os fornecedores e não para bonificar os atletas.

“Os 400 mil dólares que chegarem serão para pagar os nossos fornecedores. Não temos dívidas para com os atletas. O que já pagamos a eles, de prémios, equivale a 62.5% do que temos a receber da CAF. Não temos mais nada a pagar aos atletas”.

Eduardo Jumisse desempenha a função de treinador-adjunto na selecção nacional, mas o mesmo não tem nenhuma ligação contratual com a Federação Moçambicana de Futebol.

“Não temos nenhum contrato com Eduardo Jumisse. Portanto, ele não é funcionário da federação. Ele é apenas assistente do seleccionador nacional. Autorizamos o seleccionador a fazer esta escolha, como adicional para a equipa técnica. Houve um acordo de cavalheiros e ficou claro que não seria da responsabilidade da federação pagar os seus honorários. Mas íamos assumir a questão das passagens aéreas, alimentação. Aceitamos na boa-vontade”.

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