OAM confirma adiamento da tomada de posse do novo bastonário

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A tomada de posse do novo bastonário da Ordem dos Advogados de Moçambique (OAM), Carlos Martins, eleito em Março do corrente ano, estava agendado para o dia 25 de Maio corrente, mas a mesma foi travada pelo Tribunal Administrativo devido as procurações falsas que supostamente favoreceram a lista B, encabeçada por Martins. Na terça – feira, 23 de Maio, a OAM, através de um comunicado, veio ao público anunciar o adiamento da cerimônia da tomada de posse dos novos órgãos sociais, por sinal um facto que já tinha sido avançado pelo Evidências no dia 11 de Maio em curso.  

A tomada de posse do substituto de Duarte Casemiro na Ordem dos Advogados de Moçambique continua em Banho – Maria.  No dia 11 do mês em curso, a OAM foi comunicada do congelamento do acto pelo Tribunal Administrativo através do Processo nº 85/2023-CA, ou seja, Providência Cautelar de Suspensão da Eficácia de actos administrativos.

Volvidos 12 dias depois de receber a notificação do TA, a OAM veio ao terreno anunciar que a tomada de posse dos novos órgãos sociais já não se vai realizar no dia 25 do mês em curso, ou seja, confirmou um facto que já tinha sido avançado pelo Evidências no dia 11 de Maio em curso.

“Em virtude da impugnação judicial do processo eleitoral, em que se solicita a suspensão da eficácia dos actos administrativos relativos ao processo eleitoral em referência, servimo-nos deste meio para comunicar que o evento, inicialmente marcado para o dia 25 de Maio de 2023, fica adiado, e a nova data será comunicada, assim que as condições estiverem criadas para o efeito”, lê-se no comunicado, datado de 23 de Maio, assinado por Duarte Casimiro.

De acordo com fontes na posse do Evidências, as procurações falsas que travaram a tomada de posse vão a julgamento, sendo que em conexão com as mesmas duas advogadas estão a responder a dois processos crimes em Nampula.

De lembrar que o caso das procurações falsas foi despoletado por Alberto Langa, candidato a presidente do Conselho Provincial de Nampula, pela lista A, tendo, por outro lado, participado o caso à procuradoria de instrução criminal em Nampula.

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